Crise e aumento de impostos estimulam compra e venda de computadores e smartphones na OLX

Eletrônicos e celulares registram o maior número de vendas na plataforma durante o mês de dezembro.

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As expectativas de aumento nos preços de computadores, tablets e smartphones - por conta da decisão do Governo brasileiro de acabar com o fim da isenção de PIS e Cofins para esses produtos, desde dezembro de 2015 -, somadas a um cenário de desaceleração da economia, têm favorecido a compra e venda de eletrônicos usados na OLX.

Em dezembro de 2015, a OLX - maior classificado online gratuito do país - registrou que do total de vendas concretizadas por meio de anúncios de venda na plataforma, a maioria (31%) foi de produtos nas categorias de eletrônicos e celulares.

1. "Se considerarmos que, em dezembro do ano passado, a maioria dos preços de computadores, tablets e smartphones ainda não tinha sido diretamente impactada pelo aumento de tributos, o percentual de crescimento na comercialização desses produtos tende a ser ainda maior quando os brasileiros começarem a ver o aumento de custo dos equipamentos novos nas prateleiras. O que deve estimular mais pessoas a buscarem itens na OLX", afirma Andries Oudshoorn, CEO da OLX Brasil.

1. "Em média, produtos usados em bom estado custam de 40% a 70% menos do que um item novo, o que os torna bastante atraentes. Além disso, há um aumento na oferta desse tipo de produto na OLX, uma vez que, por conta da crise, mais pessoas têm vendido itens sem uso como forma de ganhar um dinheiro extra", acrescenta.

Uma recente pesquisa do Ibope identificou que os eletrônicos representam os itens mais acumulados em casa pelos brasileiros, com cerca de 22,8 milhões de produtos sem uso e um potencial financeiro de R$ 3,2 bilhões para vendas de celulares e smartphones usados e de quase R$ 2,8 bilhões para computadores, tablets e acessórios.

Segundo a pesquisa do Ibope, cerca de 38% dos brasileiros afirmam ter algum item usado em casa que poderia ser comercializado. Desse total, 40% apresentam eletrônicos sem uso (computadores, tablets, câmeras, equipamentos de TV, vídeo, áudio, console de games e acessórios), somando R$ 12 bilhões.