Espaço: cientistas alertam que o risco de cometas gigantes colidirem com a Terra é maior do que esperado
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Alguns astrônomos estão realmente preocupados com o risco de grandes cometas começarem a vir em direção à Terra.
De acordo com alguns astrônomos que vem trabalhando e pesquisando os objetos mais distantes no espaço, as chances da Terra ser atingida por um cometa pode ser bem maior do que o esperado, e eles sugerem que as pessoas fiquem de olho em lugares mais distantes do espaço, já que a pesquisa deu resultados preocupantes.
Embora se invista muito esforço científico e mesmo militar na observação e estudo de como podemos prever e proteger-nos do impacto de um asteroide, não existe o mesmo nível de investimento na deteção e prevenção de cometas, porém, os cientistas Bill Napier e Duncan Steel da Universidade de Buckingham e Mark Baily e David Asher do Observatório de Armagh, chamam a atenção para o perigo que colocam as longas e icónicas caudas dos cometas.
Esquema divulgado pelos cientistas. No centro está o Sol e ao seu redor as órbitas dos planetas pequenos incluindo a Terra. A azul veem-se ainda as órbitas dos planetas gigantes, a começar por Júpiter até Neptuno. A amarelo, as órbitas de 17 objetos trans-neptunianos. A vermelho veem-se as órbitas de 22 centauros, de 400 conhecidos.
Os cometas gigantes, chamados "centauros", que existem predominantemente no Sistema Solar exterior, ou seja, na região para lá da cintura de asteroides que separa Marte de Júpiter, são por vezes enviados para a zona onde se encontram os pequenos planetas, incluindo a Terra, por "empurrões" gravitacionais dos planetas maiores. À medida que se aproximam do Sol, os cometas, feitos de gás, gelo e rocha, começam a se desintegrar.
É essa desintegração que forma a longa cauda do cometa, e é também o que apresenta maior risco para a Terra - se o "centauro" viajar pela zona próxima da Terra, deixará um rasto de destroços que "inevitavelmente" entrarão em colisão com o nosso planeta - um só centauro possui mais massa do que a população inteira do nosso planeta e caso um passe por aqui, eles poderiam causar um "bombardeio de seus pedaços" por 100 mil anos.
Os cientistas acreditam que mais deles podem estar chegando perto, e é melhor começarmos a observar as regiões mais distantes.
FONTES EXTRAS:
"99% anjo, perfeito - mas aquele 1% é vagabundo."