XONE: "Nosso objetivo não é ganhar da Sony, é fazer tantos clientes quanto possível"
IMAGEaHR0cDovL3d3dy53aW5kb3dzY2x1Yi5jb20uYnIvd3AtY29udGVudC91cGxvYWRzLzIwMTMvMTIveGJveC1vbmUtbG9nby5qcGc=
É inegável que o XBOX One não se saiu muito no seu anuncio e lançamento, mas também, não podemos negar que as coisas estão mudando - e será que agora, com tudo se organizando, o console poderá bater o PS4? Phil Spencer não sabe.
Durante uma entrevista na GeekWire Summit, Phil Spencer, chefe da marca XBOX foi perguntado se o XBOX One iria conseguir bater o PlayStation 4 durante o curso da geração:
Sabe, não sei. Temos a geração toda ainda... A Sony está bem na frente e eles tem um bom produto. Mas adoro os jogos e os conteúdos que temos.
Uma das coisas que eu não compreendi quando comecei à trabalhar aqui era o impacto que o lançamento do console podia ter na nossa equipe, a equipe do XBOX.
É fácil ler os blogs, sites, os comentários no meu Twitter e ver a opinião das pessoas sobre nossa marca e nossos produtos - e a equipe do XBOX, assim como a comunidade de fora levou um tapa no lançamento. Aí eu sento, olho e penso na organização de centenas de pessoas - você não tem nada organizado, e algumas simples palavras ou ações de executivos acaba com tudo aquilo que você fez pelos últimos três anos, muitos finais de semana, noites em claro. Então, você começa a se perguntar 'por que estou fazendo isso? Por que estou dando tão duro quando alguns poucos comentários podem causar mais impacto direto no nosso produto do que qualquer coisa que nossa equipe faça?'
"Nunca perguntam-me a capacidade de nossa empresa, mas quero assegurar-lhe que nós não trabalhamos para ganhar da Sony; estamos motivados para ganhar todos os novos clientes que possível".
Spencer também disse que a primeira coisa que fez foi reganhar a confiança da sua equipe e dos fãs, além de sempre comentar com o time do XBOX sobre coisas como bater a Sony, que era algo crítico. E para finalizar, ele disse que tinha perdido à confiança dos consumidores mais fieis.
Seja por causa da obrigação de estar sempre online, da politica de jogos usados, seja lá o que for, perdemos a confiança dos consumidores e eles não acreditavam que eram o centro das nossas decisões. Estávamos fazendo um produto para nós, ou para os jogadores? E assim que eles começaram a se perguntar isso, quando as pessoas olhavam para tudo, seja para o poder do console, nossos jogos para o lançamento, microtransações, ou qualquer outra funcionalidade que tenha falado, você via que eles não tinham dúvidas. Eles não acreditavam mais que estávamos fazendo um produto para eles e sim que construimos uma coisa melhor e mais manipuladora.
"99% anjo, perfeito - mas aquele 1% é vagabundo."