Nasa e agência espacial europeia se preparam para desviar rota de asteroide

#Notícia Publicado por Turokrj, em .

Objetivo da missão é proteger terra de potenciais impactos, diz cientista da ESA. Expectativa é que sonda da Nasa atinja asteroide em 2022

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Cientistas querem estar preparados caso precisem salvar a vida na Terra. Isso se o destino por aqui estiver na mesma rota de um asteroide. Afinal, sabemos como filmes sobre o tema tendem a acabar.

Pois a Agência Espacial Europeia (ESA) e a Nasa se juntaram na missão batizada de Aida (Avaliação de Impacto e Desvio de Asteroide), revelada nesta quarta-feira (30) durante o Congresso Europeu de Ciência Planetária. Em resumo, as duas agências testarão se é possível ou não alterar o percurso de um asteroide.

O alvo escolhido é o corpo celeste Didymoon, com 160 metros de comprimento. Apesar de ser relativamente pequeno, o mesmo princípio poderia ser aplicado em outro maior, explicaram os cientistas.

A missão consiste em duas partes, cabendo a cada agência enviar uma sonda ao espaço. No caso, a ESA ficará responsável por enviar a espaçonave que registrará dados da estrutura do asteroide. Já a Nasa enviará uma sonda-projétil cujo objetivo é atingir o Didymoon, que orbita um asteroide significativamente maior, conhecido como Didymos. Depois, a sonda da ESA entra novamente em ação para coletar as informações sobre o impacto.

A expectativa é que as sondas sejam lançadas em 2020 e 2021, com a sonda americana Dart (sigla para Teste de Redirecionamento de Asteroide Duplo) colidindo com o Didymoon em 2022. Segundo os cientistas, o choque da sonda teria força suficiente para perfurar o asteroide e se alojar em seu núcleo.

"Para proteger a terra de potenciais impactos perigosos, nós precisamos entender asteróides muito melhor - do que eles são feitos, sua estrutura, origens e como eles reagem a colisões. A Aida será a primeira missão a estudar um sistema binário, assim como a primeira a testar se conseguimos desviar um asteroide através de um impacto dado por uma espaçonave", explicou Patrick Michel, cientista da ESA.

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, Danger de Janeiro
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