Venda de vinis gera mais receita que serviços como YouTube, Spotify e VEVO
Se por um lado, a disponibilidade de músicas digitais retirou cada vez mais espaço do CD no mercado fonográfico, por outro, ela preparou o terreno para o retorno do formato do vinil. Mesmo atendendo a um segmento bem específico de consumidores, a venda de discos já gera mais receita do que serviços que oferecem músicas de graça, como YouTube, Spotify e VEVO juntos.
IMAGEaHR0cDovL2Jsb2dzLmVzdGFkYW8uY29tLmJyL2xpbmsvZmlsZXMvMjAxNS8wOS9MdWtlLU1hY0dyZWdvci1lMTQ0MzQ3NDM2MzczOS5qcGc=
De acordo com o relatório divulgado pela RIAA, nos Estados Unidos, a receita de publicidade de serviços online de música chegou a US$ 163 milhões no primeiro semestre deste ano, enquanto a venda de vinis rendeu US$ 222 milhões. Apesar de serem, em média, mais caros que os CDs, os discos já representam cerca de um terço das vendas em formatos físicos. Só no ano passado, a participação no mercado aumentou 52%; bem acima de qualquer outro formato. Já a fatia do mercado de CDs encolheu em quase um terço.
O formato tende a se tornar cada vez mais popular entre os artistas, muitos insatisfeitos com os lucros mais modestos dos serviços de streaming. Do lado dos consumidores, parece haver o prazer pela experiência de uso - colocar o enorme "bolachão" na vitrola e ouvir o som da agulha oscilando pelas ranhuras do disco - ou mesmo pela aquisição de um produto mais exclusivo. Seja como for, cada vez mais pessoas estão voltando a escutar música do jeito mais clássico.