Cerca de 198 milhões de usuários bloqueiam propagandas na internet
Nem sempre as propagandas são boas para os usuários, na realidade, muitos dos sites, serviços e produtos que geram receita com publicidade acabam atrapalhando os usuários com a quantidade desse tipo de conteúdo. Foi justamente por isso que criaram aplicativos Ad Blocking, permitindo que os usuários bloqueiem as propagandas que normalmente apareceriam em sites e até apps para smartphones.
Atualmente cerca de 90% da receita do buscador Google é gerada por publicidade, e isso não é diferente para os milhares de outros sites na web. Mas em muitos casos há publicidades que acabam afastando os usuários, como aqueles vídeos que são exibidos automaticamente sem a autorização do visualizador.
De acordo com novas informações da Page Fair, atualmente já existem milhões de usuários que utilizam o recurso para bloquear publicidade. Segundo as estatísticas, cerca de 198 milhões de usuários ao redor do mundo utilizam bloqueadores de propagandas.
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É claro que apesar de ser um recurso ótimo para milhares de pessoas, muitos acabam perdendo dinheiro com o recurso. Isso deve resultar na queda de US$ 22 bilhões em 2015, e o número deve continuar crescendo. No último ano esse tipo de ação aumentou 41%.
Além das informações, a Page Fair também liberou um gráfico extremamente interessante, mostrando o efeito dos bloqueadores de propaganda na indústria. O setor mais afetado foi o de games, mas as redes sociais também sofreram bastante. Nos celulares o tipo de recurso ainda não é um problema grande, mas isso deve mudar futuramente.
O grande problema das propagandas é que algumas são realmente intrusivas, e isso pode deixar os consumidores extremamente infelizes, por isso muitos acabam utilizando os bloqueadores de publicidade. Infelizmente bons serviços e produtos acabam sofrendo com o ad blocking, e isso ainda deve mudar muito a maneira que o conteúdo publicitário é exibido aos usuários.
"Duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana. Mas, no que respeita ao universo, ainda não adquiri a certeza absoluta."