UPDATE: Greg "Drakolich" Barczi respondeu a acusação no Reddit. Primeiramente lamentou o ocorrido, o comparando como um "tapa na cara" que apensar serviu para atrapalhar a cena Sul-Americana. Afirmou que a PainGaming quebrou regras das quais não tinha conhecimento, embora BenQ também não estivesse muito ciente das regulamentações, tornando sua decisão de punir apenas a Pain equivocada. Incomodado com a situação, ele viu que o modo mais justo de lidar com a situação era aplicar uma penalidade à TLC no segundo jogo.
Quanto aos comentários e a acusação de xenofobia, Drakolich alegou que embora não acompanhe muito a cena Sul-Americana, seus comentários se basearam em suas experiências envolvendo times da cena (que atualmente são 16 na divisão 2 da joinDota League), onde "muitos não leem os links (que contém as regras, nesse caso), não proveem as informações necessárias ou sequer nos respondem, enquanto logo depois recebem exceções e clemência (das regras) garantidas".
Drakolich procedeu contando um pouco de sua história e seus sacrifícios como administrador voluntário para que a cena Norte Americana e Sul-Americana tivessem cobertura, mudando sua rotina diária e estilo de vida para dar oportunidade aos times sem nada receber em troca. Portanto essa acusação foi "o maior tapa na cara que ele já recebera na vida".
Por fim, disse que as acusações que ele a joinDota receberam provam que "as emoções fazem com que as pessoas parem de pensar, se sentido destratadas ao ler afirmações fora de contexto" e cedendo à acusações de "racismo e ódio" sem demoras, e que ao entrar na cena profissional, "às vezes é preciso deixar essas emoções de lado". Concluiu que embora as ferramentas midiáticas sejam boas para se promover, armar um espetáculo público sem provas "é a pior coisa que se pode fazer".
Não é segredo para ninguém que o Brasil é mal visto ou reconhecido profissionalmente na comunidade internacional de Dota 2. Somos conhecidos por hábitos um tanto caóticos e tóxicos durante os jogos.
Embora mau comportamento possa vir de qualquer jogador em qualquer região do planeta, alguns se apropriam do estereótipo HUEHU3HUE BR como uma verdade absoluta, generalizando um agregado de pessoas diferentes hábitos, de diferentes culturas e níveis de educação. Esse tipo de preconceito afeta russos, peruanos, tailandeses, etc, toda região do mundo tem um país tido como porta-voz de hábitos questionáveis, de forma preconceituosa e xenófoba.
Nessa madrugada foi a vez do Brasil entrar em conflito com multinacional JoinDota. Giovanni "JooW" Federici, manager da PainGaming e membro do Steam Translation Server Brasil, acusou os administradores da JoinDota League de punir injustamente sua equipe, além de agir com má educação e desrespeito.
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Em sua página do Facebook, o jogador da PainGaming relatou seu descontentamento com o episódio:
"Em nosso lobby, fomos penalizados pelo atraso de 5 minutos, o que não seria problema algum, se nosso oponente que estava incompleto também sofresse a penalidade," conta.
"Ao perguntar sobre as regras ao admins (BenQ e em seguida Drakolich), fui desrespeitado e tive que ouvir que - aparentemente, sul-americanos parecem não se importar e não seguir as regras -, mesmo quando eu mesmo sempre sou respeitoso e atencioso com todas elas."
"De acordo com o próprio Drakolich, seu tratamento xenofóbico se justifica pois as equipes sul-americanas são as que mais causam problemas em campeonatos, mesmo assim, senti-me lesado por suas palavras uma vez que eu e a PainGaming somos, com ORGULHO, uma referência de bom trabalho no eSports."
Por fim, terminou lamentando a falta de profissionalismo do ato xenofóbico da JoinDota, não sendo a primeira organização no mundo dos e-sports. Embora admita que há dos times brasileiros se padronizarem para conquistar mais respeito "de nada adianta este esforço quando o PRECONCEITO de administradores AMADORES dominar o cenário."
