12 jogos onde você controla o vilão[contém spoilers]

#Descontração Publicado por Anônimo, em .

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Fala galera, tudo bom com vocês?

Volta e meia controlamos anti-heróis nos jogos, mas quando você realmente controla um vilão? No texto de hoje, eu mostro uma seleção de jogos onde você realmente é o antagonista e está causando dor, desgraça e agonia.

Atenção: Spoilers de Spec Ops: The Line! Se você não terminou o jogo, pule esse!

Spec Ops: The Line

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O enredo de Spec Ops é um verdadeiro soco no estômago, principalmente quando você chega ao fim do jogo e descobre que, na verdade, você é o vilão. Na verdade, já dá pra perceber que algo está errado desde a cena do fósforo branco, mas esse é um jogo que desenvolve tão bem o enredo que é só no final mesmo que você se dá conta da quantidade de desgraças que você causou.

Warcraft 3

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Warcraft é um jogo onde você controla várias facções e no fim das contas nenhuma pode ser realmente considerada do mal, afinal de contas, cada um está tentando cuidar de si, mas algo bem foda do jogo é a evolução de Arthas de príncipe herdeiro de Lordaeron a líder do Flagelo e a subsequente destruição do reino que um dia ele jurou defender.

Hatred

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Hatred é um jogo que dá pena de tão ruim e raso que é, mas se você não for o vilão num jogo onde você é um sujeito revoltado que sai pela rua atirando em todo mundo, eu não sei em qual jogo você vai ser.

Gears of War

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Gears of War é um jogo onde você é um soldado humano que tenta evitar que a raça humana seja exterminada do planeta SERA pelos próprios habitantes desse planeta. Se você parar pra pensar, você só é o herói porque nós somos humanos, mas, do ponto de vista de invasor e invadido, na verdade foram os humanos que invadiram o planeta dos Locusts e começaram a poluir, destruir e ainda por cima explorar a Imulsion, o que gerou todo o conflito que justificou a série.

Ok, os Locusts não são os seres mais delicados do mundo e nunca pediram para os humanos pararem de fazer o que eles estavam fazendo, eles saíram atirando, mas digamos que quem deu o primeiro tiro foram os humanos, iniciando a destruição de um planeta que não era deles e terminando o terceiro jogo fazendo um verdadeiro genocídio.

God of War

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Se vocês pararem para analisar friamente, Kratos é sim um vilão na franquia God of War. Ok, ele é traído no primeiro jogo e busca a própria vingança, mas ele acabou naquela situação de escravo dos deuses pura e simplesmente pela sede de poder dele. Depois que ele finalmente matou Ares e virou o Deus da Guerra, novamente, ele acaba se sentindo o todo poderoso e os deuses, com medo do que poderia acontecer, tentam acabar com ele.

Só que o Kratos nunca foi um cara bonzinho e nunca usou o poder dele conscientemente, o que ele fez, desde os tempos de mortal dele, foi procurar a destruição e a morte. Se isso não é um vilão, eu realmente não sei o que mais é.

Assassin's Creed Rogue

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Shay Patrick Cormac começa Assassin's Creed Rogue como um aspirante a assassino. Ele não chega exatamente a entrar na ordem, pois acaba descobrindo que, naquele caso, os assassinos estavam errados.

Como ele faz para provar que está certo? Matando todos os assassinos e ajudando os templários a aleijar a ordem, que só se recuperaria uns bons 10 ou 20 anos depois, quando você controla Connor, no fraco Assassin's Creed 3.

Postal

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Postal meio que é um ancestral antigo de Hatred. Nele, você também é um cara que sai pra rua e vai matando pessoas e vendo elas morrer, e sangrar e tudo mais.

O primeiro jogo da franquia é basicamente isso, uma recriação de um 'Columbine' da vida. No segundo jogo, você é um cara que tem que fazer uma tarefa da forma como você quiser e custe o que custar, mesmo que você tenha que explodir os miolos dos vizinhos, então a coisa não muda tanto assim. No fim das contas, você é só um cara que ficou loucão e quer ver sangue.

Dark Souls

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Em Dark Souls, você tem duas opções basicamente, ou você tenta dar uma sobrevida a um mundo que está acabando pela própria entropia ou você pode começar uma nova era, onde o seu personagem torna-se o Dark Lord do que sobrou do mundo.

O curioso é que durante o jogo diz-se que o fato do Gwyn ter se sacrificado pra acender o fogo novamente foi o que prolongou a existência do mundo, então não se sabe se o mundo acaba totalmente depois disso ou inicia-se uma nova era.

Aliás, provavelmente nós nunca vamos saber o que acontece depois disso, já que Dark Souls II parte do princípio que o final bom do jogo foi o escolhido.

Manhunt

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Em Manhunt, você já começa sendo um cara mal, afinal de contas, você é um criminoso no corredor da morte, pronto para ser executado. Ao invés disso, o seu personagem é forçado a participar de uma série de filmes snuff, aqueles filmes onde as pessoas morrem de verdade na frente das câmeras.

Caso você faça filmes o suficiente, você ganhará a liberdade, pra fazer sabe-se lá o que o seu personagem vai fazer, ou seja, durante o jogo, o personagem nunca muda, quando muito, só piora a própria situação mesmo, mas pelo menos volta à liberdade.

Braid

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Braid foi um dos primeiros jogos da revolução indie que começou lá em 2008, onde desenvolvedores pequenos tinham uma boa ideia e quase nada de grana pra fazerem seus jogos e tentar a fama. Nesse jogo, você tinha duas características interessantes: você podia controlar o tempo e você acabava descobrindo no fim do jogo que você, na verdade, é o vilão, e que a princesa que o seu personagem quer resgatar, está é fugindo de você, e que todas aquelas armadilhas que você encontrou durante o jogo na verdade foram colocadas por ela e não por algum vilão que tentou ficar com ela.

No fim das contas, gerou-se uma boa discussão sobre qual era o motivo do personagem principal do jogo perseguir a princesa, mas nem o criador dele conseguiu dar uma boa explicação, então deu aquele bom e velho migué dizendo que tinha várias interpretações e que ia deixar pro público decidir qual era a melhor.

Heavy Rain

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Fechando a nossa lista, nós temos Heavy Rain, um jogo onde você controla quatro histórias que se cruzam graças ao sequestro de Shaun Mars, filho de um desses quatro personagens.

Conforme a história avança e você tenta descobrir quem é o Origami Killer, você acaba descobrindo que, na verdade, você controlou esse personagem durante boa parte do jogo e, dependendo do que você fez, até ajudou ele a se safar.

Quem aí conseguiu descobrir quem era o Origami Killer antes dele se anunciar? Eu acabei fracassando, mas pelo menos ele teve o que merecia.

Rapelay

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A insanidade vende? Com RapeLay já não restam dúvidas de que vende mesmo, já que no jogo você controla um sujeito que tem como objetivo a violação de uma família de mulheres.

Situação essa que acabou levando a organização Equality Now a conseguir retirar o jogo das lojas de games nos países ocidentais.

Anônimo
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