Com braços impressos em 3D, robô open source quer reduzir custos de cirurgias
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O designer holandês Frank Kolkman criou um robô para provocar um debate sobre a democratização da medicina. Com braços mecânicos impressos em 3D e um motor controlado por um software, a obra de Kolkman quer reduzir custos de operações feitas, por exemplo, pelo Da Vinci, um sistema de cirurgia assistida que pode custar até 2 milhões de dólares.
O protótipo, chamado de Cirurgia Pirata, foi montado com um Arduíno, dois braços impressos em 3D, instrumentos de laparoscopia comprados no Alibaba e outros periféricos chineses, como uma bomba de gás carbônico.
, escreve o designer. "O resultado disso é a competição pelos escassos recursos médicos do sistema de saúde. Milhões de pessoas são incapazes de pagar planos de saúde e precisam contar com os sistemas públicos que são dificilmente capazes de lidar com essa demanda".
Kolkman criou o robô como um projeto para o Royal College of Arts, em Londres Trata-se mais de um manifesto político do que, de fato, de algo que possa ser usado imediatamente. Além de fomentar a discussão sobre o sistema de saúde, parte do objetivo é incentivar que outras pessoas a criar instrumentos médicos na garagem de casa. É por isso que o projeto Cirurgia Pirata é de código aberto. Para Kolkman, os arquivos e instruções devem ser distribuídos em uma rede P2P.
, diz.
"Duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana. Mas, no que respeita ao universo, ainda não adquiri a certeza absoluta."