Halo 5: Guardians Hunt The Truth Boletim 05

#Notícia Publicado por Anônimo, em .

Ontem, dia 19 de abril de 2015, por volta das 18:00 hrs do horário de Brasília (Mais cedo do que o habitual), foi liberado o quarto episódio da série em áudio Hunt The Truth e uma imagem com o nome "Word on the Street" (Palavra na rua), que é uma foto tirada de alguns pôsteres numa rua. Segue abaixo a imagem com sua legenda traduzida:

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"Mshak me enviou essa foto de alguns pôsteres de recrutamento da UNSC, apresentando Master Chief, todo pichado. O relacionamento entre Spartans e ODST's sempre foi um pouco conturbado, mas isso parece definitivamente algo a mais."

Podemos notar na foto acima, no pôster da esquerda, está pichado em vermelho "freak" (maluco), e no pôster da direita, Master Chief é chamado de traidor, além da pichação à esquerda do símbolo dos ODST e em baixo, "Helljumpers são os verdadeiros soldados".

Nessa semana, o novo episódio de Hunt The Truth veio com o nome "Crossing the Black", segue abaixo o áudio e sua tradução:

Clique aqui para escutar o audio

[spoiler=Clique aqui para ler a tradução]Thomas: Eu não deveria estar falando com você.

Benjamin: Espere, Thomas…

Thomas: Nos deixe em paz.

Não, não, não, não, de jeito nenhum, de jeito nenhum eu acabei de fazer isso.

Se você quer privacidade online, ChatterNet é o melhor. Não é completamente à prova, mas é mais difícil para o governo monitorar. As possibilidades, por outro lado, são muitas. Supostamente, o Escritório de Inteligência Naval tem uma rede de softwares capazes de ouvir qualquer conversa nesta galáxia. E se você disser a coisa errada, a conversa vai direto pra eles.

Ai, caramba. O que eu acabei de fazer?

O que eu tinha acabado de fazer foi conduzir uma entrevista com um sobrevivente de um campo de guerra, acusá-lo de mentir sobre isso, basicamente fazê-lo admitir que mentiu, e aí possivelmente impliquei que meu empregador era a mais poderosa agência militar na história e praticamente o chantageei. Eu fiz tudo isso, nesse meio tempo. Eu achei que irita vomitar.

Espere um minuto, espere um minuto, espere um minuto…

Talvez não tivesse sido tão ruim assim. Eu ouvi a conversa de novo. E se eles tivessem marcado a conversa? E se eles realmente o fizeram? Definitivamente soa mal, mas não no contexto. Tom de voz falhado, certo? Eu estava pensando nisso. Emocionalmente abalado. Como um algoritmo insanamente sofisticado conseguiria? Basicamente, eu estava tentando desbancar uma legião de robôs.

Caramba, Ben.

Ainda estou atrasado. Aquelas palavras se foram. Os dados foram processados e eu serei marcado. Eu não tinha ideia do que aconteceria.

Sou Benjamin Giraud, e essa é a Caça à Verdade.

Mashock: Ben, caramba!

Eu nunca estive tão feliz de ter notícias de Mashock Marathi. Eu o fiz checar triplamente a segurança da chamada.

Mashock: Relaxa! Estamos acima do que há de mais secreto! Hahaha… Sério, estamos completamente seguros.

Mashock provavelmente pensou que eu estava desesperado, quando após meses de teorias não escutadas, eu finalmente ouvi uma.

Benjamin: O que está acontecendo agora?

Mashock: Estou feliz que perguntou. Um monte de conversa fiada dos militares, soldados bêbados e infelizes, vivem reclamando. Uma inundação de capacetes…

É assim que o Mashock fala. Por um tempo eu achei que houvesse um grupo de pessoas de algum lugar que usa esses termos. Mas não há. É só Mashock.

Mashock: Meu prognóstico? Brigas entre patentes. Exército, ODSTs, fuzileiros, todas elas. Todos estão com muita raiva.

Quando soldados ficam frustrados, eles ficam desleixados com sua comunicação. Quanto mais frustração, mais falam bobagens inseguras. No momento, havia muito de ambos.

Mashock: E aí, bam! Todas as transmissões destilando o sinal.

Ah, o sinal. Aqueles imensos superdados saindo de redes não seguras. A fonte preferida de trabalhos em qualquer lugar. Os dados saem como em jatos. Há uma quantidade tão grande de tal coisa, que se torna praticamente inútil. Para o crédito de Mashock, ele, de alguma forma, conseguiu chegar a algumas conclusões sobre o som numa ocasião. Foi meio que incrível. Eu perguntei o porquê de tanto descontentamento nos militares.

Mashock: MC 117.

É como Mashock chama o Chief.

Mashock: Ele está sendo criativo. Ele poderia ser anormal. Os recrutas estavam todos resmungando. As forças armadas são um polígono irritado no momento.

Aparentemente, alguém vem questionando as motivações de Master Chief quanto à lealdades. A palavra "traidor" foi mencionada.

Benjamin: Sério? Se ele está desobedecendo ordens é ruim, mas chamar o Chief de traidor? O cara que legitimamente salvou a humanidade múltiplas vezes. Isso é tão…

Mashock: Aliás, você não considerou a questão implícita. MC é importante para o funcionamento. Ele é responsável por proteger a galáxia. Um trabalho tão grande requer mobilidade absoluta. Mas é muito poder pra se dar a um homem só. Poder e responsabilidade.

Mashock estava ficando filosófico. E estava fazendo muito sentido. Quando o assunto são ameaças a nós, essa coisa de poder e responsabilidade sempre foi tratada com muito sigilo. Como civis, nós não sabemos o que está acontecendo, quem está envolvido, o que estão fazendo. E de acordo com Mashock, isso poderia estar a ponto de explodir, de novo.

Mashock: Há algo a mais, Benjamin. Estou aqui no meio do espaço, eu espero que esses eventos, que parecem aleatórios, mas agora eles podem ser ruins.

Mashock podia ser muitas coisas, mas nunca vago. Eu perguntei de que tipo de "ruim" ele estava falando.

Mashock: Variações extraordinárias, ruptura do espaço, corrupção de dados epidêmica, tudo isso… quero dizer, eu não sei o que está acontecendo, está quieto, é uma mentira, mas está afetando… tudo. Uma série de acontecimentos, eu só… eu não quero parecer amedrontado, sabe? Mas pra ser honesto…

Benjamin: Me desculpe, Mashock. Espere um segundo.

Ao passo que o desenho de Mashock sobre uma realidade horrorizante começava a emergir, a última coisa que eu queria fazer era interrompê-lo, mas eu fui lembrado de uma realidade imediata ainda mais horrorizante. De Sully, um evento em meu calendário, nenhuma mensagem.

Ah, não.

Meu estômago pareceu cair. Meu voo para a sede da ONI em Boston partia em três horas. Eles estavam me chamando. Isso nunca tinha acontecido comigo antes. Me despedi de Mashock. Agora me pareceu dolorosamente claro o motivo da minha conversa com Thomas ter ficado cortada.

Na hora em que aterrisei na Terra, eu era um gigante senhor idoso. Passei cada hora do voo sem sono pensando em tudo aquilo. As histórias conflitantes que ouvi, as possibilidades do que poderia acontecer em Boston. Eu parecia e me sentia como a morte. Tudo que eu estava procurando nesse momento era Petra Janecek. Eu falei com ela logo antes de partir, perguntei se ela poderia me encontrar no campus da ONI. Agradecidamente, ela disse sim.

Petra e eu fazemos o mesmo tipo de trabalho. Nós fazemos o governo parecer bom. A última vez que a vi foi há seis anos atrás em New Mombasa. Hoje, isso aconteceu. Ambos estávamos lá. Ambos vimos Chief fazer o que fez. Mas mais tarde, quando eu me retirei para um outro lugar na galáxia, Petra ficou e fez um nome para si mesma. Eu estava esperando que ela me socorresse, então eu joguei água fria em meu rosto, me recompus, e me encontrei com ela em um pub local.

Petra: Sabe, para um cara que acabou de voltar de seu passeio de seis anos no meio do espaço, estou impressionada. Você foi realmente pontual.

A mesma Petra de sempre. Ela já sabia que eu tinha pego a tarefa do Master Chief e ela não estava feliz. Aparentemente ela ainda estava aguardando a entrevista exclusiva dela pessoalmente com o Chief. Me segurei pra não rir daquela fantasia, mas ela continuou com aquilo mesmo assim.

Petra: Então é por isso que está aqui. Agora… espere, me deixe adivinhar, me deixe adivinhar o título da sua história… "o motivo não contado de um heroi".

Benjamin: É, algo assim.

Petra: Tenho certeza de que é impactante. É o que a exposição que Sully faz parece ultimamente. E a ONI quer que ele pré aprove fontes?

Benjamin: Sim.

Petra: Tanto faz. Você pode fazer uma história vazia pra mim. Então, novamente… porque está aqui?

Se você ainda não notou, Petra vai direto ao ponto.

Benjamin: Sully me chamou e…

Petra: Sully… ele o quê? Ele te chamou até aqui?

Benjamin: Sim… é o que eu queria falar com você.

Eu contei a ela sobre confrontar Thomas. Como isso contradisse o que supostamente era pra ser principalmente o que Sully poderia falar nas entrevistas. Não preciso que ela não veja problema nisso. Ela pareceu pensar que era bobo.

Petra: Uau, uau! Ben Giraud! Você quer entrar na briga, não é?

Benjamin: Não, não, eu…

Petra: O cara tá te cercando, apesar de não parecer tão mau…

Benjamin: Eu fiz toda a entrevista no meio termo.

Aquilo prendeu sua atenção.

Benjamin: Acho que ficou falhado.

Petra: Você acha que…

Benjamin: Eu recebi a chamada de Sully algumas horas depois.

O rosto e a voz de Petra continuavam os mesmos, mas de repente, seus olhos pegavam fogo.

Petra: Ben…

Benjamin: Eu baguncei as coisas, Petra.

Petra: Você bagunçou… como?

Benjamin: A história… havia muitas divergências e as inconsistências entre as histórias…

Petra: Inconsistências? Com fontes da ONI?

Benjamin: Não, com as minhas.

Petra: Você achou fontes por fora.

Benjamin: Sim. Eu fiz amigos no passado e agora eu percebi que tenho fontes próprias.

Petra: Isso não vai funcionar, Ben. Me ouça. Você era o apoio do governo, em seu melhor. Aí você se joga em obscuridade. Você não tem mais credibilidade. É por isso que eles te escolheram. Sully te deu um trabalho pelo qual você deveria ser eternamente grato, então abane seu rabo e seja legal. Por quê está estragando tudo? Você esqueceu como as coisas funcionam?

Benjamin: Não, eu não sei, eu só… isso é ruim, Petra!

Petra: Ben…

Benjamin: E não é história antiga também, há coisas acontecendo nas Colônias Exteriores, talvez coisas ruins. Eu estava falando com esse cara…

Petra: Mashock Marathi. Eu sei.

Benjamin: Quê? Como você sabe disso?

Petra: Eu estava trabalhando como jornalista nos últimos seis anos mas quem liga… Ben, eu ouvi o que disse.

Benjamin: Ele pode revelar toda a verdade, Petra!

Petra: Ok, tudo bem…

Benjamin: Sério! Isso é algo grande! Eu até mesmo posso começar a reconciliar as coisas que estou ouvindo com a história que supostamente devo contar! Várias histórias de que Chief morreu com seis anos são completas mentiras. Crianças estão sendo aumentadas geneticamente!

Petra: Eu sei! Eles são loucos de cobrar tudo isso por uma viagem curta.

De repente, Petra estava reclamando sobre a praia. Alto. E cravando seu dedo no meu antebraço. Eu fiquei ali totalmente confuso enquanto ela falava coisas sem sentido. O que estava acontecendo?

Mas eu entendi. E congelei. Eles estavam ouvindo. Eu percebi que haviam câmeras apontadas para nós. Eles estavam sempre, em qualquer lugar, aqui. Mas enganar o monitoramento de áudio agora, isso é mesmo possível? Ela olhou para seu comunicador uma última vez.

Petra: …então não aguente isso! Ben?

Benjamin: Eles estão nos ouvindo?

Petra: Eles estavam, pelos ultimos quarenta e cinco segundos mas eles sempre têm olhos por toda parte, então não pareça tão dramático. Fale sobre o que quiser, mas aparente estar falando do clima, e se eu realmente começar a falar sobre o clima, você acompanha, ok?

Aparentemente, o sistema não se incomodou em ouvir a conversa até ter sinais visuais de que algo estava acontecendo. Expressões faciais, linguagem corporal, qualquer coisa que pareça intensa, como meu pequeno ataque. O vídeo marca isso, e a conversa fica temporariamente isolada. As falas sem nexo de Petra tinham acabado de me salvar.

Petra: Ouça… eu acredito em você sobre a verdade da história… é terrível. Mas o que você fala em fazer não tem nada a ver com você.

Benjamin: Eu tenho…

Petra: Ah, qual é! O que você vai fazer, Ben? Dar o furo de reportagem? Você é muito desleixado, não pode fazer isso se não está realmente bem informado. Você tem uma…

Benjamin: Talvez não sozinho, mas com a sua ajuda e a de outras pessoas…

Petra: Honestamente, eu amo a sua ideia de procurar fatos e expor a verdade, mas me desculpe, não vai ser hoje. E pra ser brutal, nunca acontecerá.

Aquilo foi brutal e idiota. Eu fiquei irritado. E aí, imediatamente eu soube que ela estava certa.

Petra: Ben, pegue o dinheiro, faça seu trabalho.

Benjamin: Ai Deus, Ai Deus, Ai Deus… eu tenho que andar por aí agora?

Petra: Ei, apenas diga a Sully que estamos bêbados e você só estava tentando se erguer com a história do cara… seja idiota. Você não sabe se eles te marcaram, esse encontro pode ter sido só uma coincidência.

Benjamin: Eles me chamaram, isso é tão estranho…

Petra: Vai ficar tudo bem, a pior coisa agora é…

Benjamin: Eles nunca ligam…

Petra: Ei, Ben. A pior coisa que eles farão será acabar com a história e te cortar desse trabalho. Provavelmente é só isso. Quero dizer, eu não consigo imaginar… não. Você vai ficar bem. Apenas seja um bom cachorro e faça o que tem que ser feito. Eu vou pegar a conta.

Benjamin: Obrigado, Petra.

Petra: Ben, se eu fosse você, eu guardaria tudo que você tem sobre a história antes de entrar, mande para alguém que você confia, sabe? Só por segurança.

Aquilo foi a coisa mais próxima de preocupação que ouvi de Petra. Eu imediatamente fiz o que ela me aconselhou e estava reunindo todos os meus arquivos para transferir para Ray enquanto eu atravessava a Avenida Torenia, em direção à ONI. O campus era integrado diretamente no meio da cidade. Um pátio de edifícios escuros, árvores altas, grama, passarelas, parecia mesmo um campus. A única coisa diferente era a calçada. Duas vezes mais ampla, e na metade interior do pavimento, havia pedra negra. Uma grossa e escura borda. Tinha a altura de sete pés e envolvia todo o complexo. Eu andei até metade da calçada e parei. Havia algo estranho no pátio à minha frente, como se estivesse faltando alguma coisa. Eu olhei para ambos os lados, não havia cercas ou guardas. Os pedestres pareciam não prestar atenção ao complexo enquanto passavam, exceto por uma coisa. Nenhum deles, nem um das dezenas de trabalhadores de colarinho branco e lojistas e pais e filhos andando pela calçada passava um pouco perto da metade preta. Numa calçada com a largura de vinte pés, eles estavam todos andando em fila única, bem ao lado do meio-fio. Eu me virei para olhar novamente para o campus, ouvindo. Nenhum pássaro. Era isso que estava faltando? Não havia pássaro algum nas árvores. Na verdade, não havia som algum. Nada se movia. Eu fiquei na beira da calçada, eu não tinha escolha. Arrastei a pasta de transferência para o disco rígido de Ray, respirei fundo, e atravessei a linha negra.[/spoiler]

creditos ao usuario Felipe Eleno do site Halo project Brasil

Anônimo
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