White Blood. Meu livro (ibagens)

#Descontração Publicado por Americanpie, em .

Hey pessoas. Aki estão algumas ilustrações dos personagens da minha trama em que o nome ainda está em planejamento. Por enquanto se chamará White Blood, devido ao motivo que dei no post passado. Enfim, faz tempo que não desenho desde que decidi voltar a escrever. É meio complicado, no incio de tudo era para ser um livro e dps eu decidi que iria ser uma HQ (me falaram que mangá só pode ser no Japão)mas eu n tenho tempo para desenvolver as técnicas e então eu decidi voltar para o livro.

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POSTE ANTERIOR:http://www.gamevicio.com/i/noticias/208/208418-white-blood-meu-livro/index.html

Fragmento do 3 cap:

John

Capitulo 3 - O jogo da memoria

Cara, estou exausto! Sento-me em uma das mesas para relaxar um pouco. Meus dedos estão pulsantes e meu pulso está dolorido. Acabo de perceber que matei duas pessoas, mas sinto como se eu não os tivesse matado. Parece que estou vivendo em um sonho de um viciado! Pergunto-me se isso tudo é real e se realmente estou aqui. Observo Cecil se apoiando no guarda-chuva. Cara ela foi incrível. Seguro-a em meus braços e a ponho em pé.- Obrigada, diz ela docemente. Seu rosto está corado e percebo em sua voz um tom de ternura. Seu corpo suado reflete sua personalidade valente e madura, aliás, ela sempre foi assim. Desde que eu me lembre, Cecil sempre foi independente e segura de si mesma. - Cecil, você se machucou? - Não, mas meus pulsos doem um pouco. - John, o que você acha que vai acontecer agora? Será que vamos ficar vagando eternamente nesse labirinto de sonhos e pesadelos? Após ela ter dito isto, surge uma estranha borboleta amarela. Suas asas de papel dourado contém detalhes em espiral que lembram ramos de uma roseira. -vocês não dormirão eternamente, se não se apressarem. Diz a estranha borboleta. - Você fala? Diz Cecil maravilhada. Seus olhos brilham como se estivesse em um conto de fadas, onde os animais costumam falar como pessoas. - Por que está tão surpresa? Aliás, vocês precisam correr ou vão se atrasar para o jantar. - O quê? Do que você está falando? Digo. - O que você quer dizer dona borboleta? - Quero dizer que vocês vão se atrasar para o jantar. - Que jantar? - O jantar ué. Ela pousa em meu nariz. - Dona borboleta, você conhece uma saída desse mundo estranho? - Sair? - Isso mesmo, queremos voltar para o mundo real. - Mas aqui é o mundo real, se vocês quiserem que seja. - Não estamos brincando, nós queremos sair desse lugar horrível. - Sair não é bem a palavra correta crianças. Acordar seria o mais apropriado. - Acordar? Diz Cecil. - Isso mesmo. Vocês estão dentro da realidade de vossos sonhos. - MAS O QUE?? Quer dizer que tudo isso é um sonho? - Mais ou menos. Suas mentes estão sonhando, crianças, mas seus corpos não. Seus medos, angustias, alegrias, fantasias, tudo isso está se manifestando neste lugar. Cecil, você duvidava se vagaria neste mundo para sempre. Digo que você acordará em breve, se souber ser esperta. - Se eu souber ser esperta? Perguntou Cecil. - O lugar onde vocês estão não passa de recordações e sentimentos misturados e manifestados em sons e imagens reais. Vossos corpos estão acordados e podem sentir dor, frio, fome e qualquer que seja as necessidades dos humanos. Sabe, a imaginação pode ser muito grande, tão grande quanto a distância da Terra e o Sol, se comparado em distancias reais, mas ela não é infinita. Por mais longínquos que sejam os horizontes da imaginação há sempre um limite. Apesar de não podermos definir um limite exato para a mente, podemos afirmar que a imaginação é limitada pelo simples fato de as vossas imaginações não poderem imaginar o inimaginável. Um exemplo disto são as cores. Vocês podem imaginar um universo de cores e combinações de cores. Vejam estes livros. Cada livro possui uma cor diferente, mesmo que a primeira vista pareçam iguais, o vermelho e o escarlate são cores diferentes. Mas você não pode imaginar uma cor que nunca viu. Nenhuma cor que não descenda do vermelho, azul e verde serão possíveis de imaginar. O preto é a ausência de cores enquanto o branco é a mistura de todas as cores que vocês humanos podem enxergar. Qualquer cor além do branco é impossível de ver e de imaginar. - Entendo. Você quer dizer que este mundo foi criado pelas nossas mentes aflitas e que o limite que temos delas é a própria realidade que vivemos e absorvemos, diz Cecil. Sabe, as vezes acho que Cecil deveria usar óculos, vestir um jaleco branco e trabalhar numa universidade como professora de tudo. - Isso mesmo, a borboleta paira ao redor de Cecil. E quem está manifestando nossas mentes neste lugar? A borboleta pousa em minha cabeça. - O vosso anfitrião os aguarda para o jantar. Diz a pequenina borboleta, que foi embora para onde quer que seja o seu destino.

Isaac
Isaac #Americanpie

Longe é um lugar que não existe.

, Tokyo
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