Halo 5 Guardians: Hunt The Truth Boletim 04

#Notícia Publicado por Anônimo, em .

Na Hunt The Truth desta semana, temos mais uma série de imagens. A primeira se trata de uma foto tirada por Benjamin Giraud em uma região desolada onde parece um dia ter sido uma cidade com o título "Glassed Planets".

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"Essa é uma foto que eu tirei numa tarefa anterior. Mas essa foto nunca viu a luz do dia, pois não foi permitida nas normas da UNSC. Pouquíssimos chegaram a ver um planeta em primeira mão após o Covenant usar o Glassing. Olhar toda aquela morte e destruição. A desolação é devastadora. Um mar petrificado de o que um dia isso foi. Essa imagem tem me assombrado há anos."

Hoje, como sempre às 22:00hrs no horário de Brasília, foi ao ar outro episódio em áudio do Hunt The Truth, com o nome "Critical Condition", além mais uma imagem do que parece ser um cartão postal enviado para Benjamin Giraud.

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"Hey, Ben! Ótima conversa. Se estiver sempre desse lado de Saturno, me procura. -JW"

Benjamin fala que esse foi um cartão postal enviado por uma pessoa cujo sobrenome é Walker. Disse que o "lado ensolarado" de Saturno seria um bom lugar para descansar.

Segue abaixo o áudio e sua tradução:

Clique aqui para escutar o Audio

[spoiler=Clique aqui para ver a tradução]"Ray: Me diga que conseguiu algo.

Benjamin: Sim, eu tenho.

Ray é um grande amigo meu, e um robô completamente sem emoção. Eu quero dizer isso no melhor sentido. Como um analista independente, ele é o mais eficiente em pesquisas de fonte no momento. É por isso que eu o procurei para me ajudar há alguns dias. Eu precisava analisar a veracidade das afirmações da amiga de Ellie, Katrina. Ele estava por perto a trabalho, então ele veio me encontrar no meu escritório.

Benjamin: Então Katrina me disse que John morreu com seis anos.

Ray: Certo.

Benjamin: E seus pais, que supostamente morreram numa prisão de rebeldes, ainda estavam vivos anos depois.

Ray: Certo.

Benjamin: Agora, essa mulher está arruinando minha história. Me diga, me diga porquê ela está mentindo?

Ray: Bem, ela não está.

Ray achou cópias de registros financeiros, indicando que os pais de John não só estavam vivos após 2524, mas trabalhando e pagando suas contas.

Benjamin: Eles morreram em 2524, qual é, cara?

Ray: Bem, desculpe. Seus empregadores e a maioria dos comerciantes locais discordam de você. Quero dizer, os repositórios centrais estavam realmente vazios, mas depois de ver alguns arquivos, tudo fez sentido.

Benjamin: Os arquivos estão lá!

Ray conferiu a veracidade de cada documento. Ele me mostrou até mesmo pedidos de seguro médico de pediatra datando de 2517. Exatamente quando Katrina disse que John estava doente. Eu estava rindo, mas eu não estava achando graça.

Sou Benjamin Giraud, e essa é a Caça à Verdade.

*voz ao telefone* Continuar em espera?

Ah, caramba. Vai, vai, vai…

*voz ao telefone* Escritório de Inteligência Naval. Relações Públicas.

Finalmente

Benjamin: Ei, Sully!

Michael: Me diga coisas boas, cara.

Era preocupante falar com o emblema da ONI de novo, mas fiquei positivo. A história estava indo muito bem, mas tinha um problema. O registro de morte… estava de volta. Eu estava esperando que Sully facilitasse as coisas pra mim.

Michael: Ben… ah… eu pensei que já tivéssemos falado deste assunto. Planetas envidrados tem registros ruins.

Benjamin: Eu sei, eu sei, eu só…

Michael: Planetas envidrados tem registros ruins e não há nada que você possa fazer.

Benjamin: Não são apenas os registros na verdade… Ouça, Sully… Se você pudesse… Pessoas estão dizendo…

Michael: Está falando sério?

Benjamin: Pessoas estão…

Michael: Planetas envidrados…

Benjamin: Ouça, pessoas envidradas tem registros ruins?

Michael: Ben, você está gravando agora?

Benjamin: Sim.

Essa foi minha deixa pra parar de gravar. Depois que parei de gravar, a conversa foi breve. Sully me perguntou se eu queria fazer a próxima entrevista. O que ele quis dizer foi "você ainda quer continuar com esse trabalho?". Eu disse sim.

*voz ao telefone* Sua ligação terminou.

Walker: Bem, como pode ver, eu tenho muitas estações nesta praia…

Essa era minha próxima entrevista, Jacob Walker, marinheiro aposentado. Ele vive em uma comunidade praiana em Castellaneta. A primeira coisa que notei em Walker, quando ele atendeu minha chamada, foi que ele não estava vestindo uma camiseta, o que fez ambos rirmos. Ele explicou que após vinte e oito anos de serviço, até onde ele sabia, era só 'Argh-Argh' o tempo todo. Eu pude entender aquela filosofia. Ele colocou uma camiseta e eu o perguntei sobre o Master Chief.

Walker: Sim, John… pode apostar que lembro dele.

A carreira de Walker começou há três décadas na escola de reconhecimento da Força Naval. Mal ele sabia, mas o campo de treinamento seria algo que ele nunca esqueceria. Walker estava lá, ao lado do jovem que se tornaria o Master Chief. A gravidade daquilo não se perdeu nele.

Walker: Quero dizer, eles pegavam pesado com a gente, mas John? Não… ele pegava mais pesado ainda, e nem tentava. Na~osabíamos o que era mais assustador, eles ou o John.

De primeira, Walker não tinha se impressionado.

Walker: Não, não, cara… Eu lembro, acho que foi na primeira semana, o pessoal falava muito, havia esses idiotas se enaltecendo e falando sobre serem assassinos de sangue-frio e insistindo naquilo. Enquanto isso, havia esse quieto ninguém de lugar nenhum, em pé, olhando para o horizonte, John. De primeira, achei que ele tinha uns vinte, vinte e um anos, era um cara alto. Acontece que só tinha dezesseis! Quero dizer, eu tinha que mantê-lo em meu radar.

Logo Walker diz que toda aquela quietude foi deixada de lado e um líder de verdade emergiu em John.

Walker: Exercícios de treinamento que você sempre termina por último, o último em um exercício de 20 milhas, então você volta correndo até um Pelican. Reach… Reach foi um planeta difícil. Mas pro John… ele tomou as rédeas de tudo! Tomou as responsabilidades e riscos. Na metade do caminho ele parava e checava os cansados, os machucados, seja como for, ele vai estar lá te ajudando.

E sem falha, Walker diz que John sempre fazia com que terminasse por último e fosse punido.

Walker: Ele fez com que todos quiséssemos segui-lo. Tentar mais, ajudar um ao outro. Esperavam que fizéssemos isso, mas ninguém realmente queria, até então. De qualquer maneira, nós fizemos. Mas levar o impacto pelo grupo, isso era o que John fazia. Eu só o desafiei por honra uma vez, e nunca cometi esse erro outra vez.

Walker está na casa dos 50 agora, mas ele parece estar aceso com a energia de um homem muito mais jovem. Parece que a vontade que ele e os outros recrutas tinham, essencialmente, 'pego' de John há muitos anos atrás ainda inspirava Walker. Era notável. Ele conheceu John, viveu com ele por meses. E ainda assim, para ele, John parece ser um personagem quase que magnífico.

Walker: O que ele podia fazer? Voltando sozinho daquele jeito na escuridão, sem desistir? Cara… ele não era humano.

Anthony: Aquela criança era um monstro.

Anthony Petrosky. ODST aposentado que achei através de Mashock Marathi. Sim, aquele Mashock Marathi. O que esteve me mandando mensagens por meses, e sim, eu estava desesperado por contatos. Vamos deixar assim. Mas Petrosky definitivamente não estava na lista de Sully de fontes aprovadas, então eu fiquei curioso e o contatei para conversar. Aqui está ele, falando de seu único encontro com John.

Anthony: O garoto era esquisito…

Benjamin: Pode ser mais específico?

Anthony: Tinha um monte de caras na academia um dia e tinha esse jovem garoto, eu acho que podemos chamá-lo de garoto, ele era bem forte, mas de rosto aparentava ter uns doze, treze anos.

Doze ou treze?

Depois de se alistar, John nem mesmo terminou o treinamento até pelo menos dezessete anos. Petrosky tinha que estar errado sobre sua idade, mas eu deixei pra lá.

Anthony: Eu acho que ele estava sendo durão. Quando um dos caras perguntou o nome dele, ele disse, mas ele meio que olhou com raiva pra ele. Mas então, nos vieram ordens, e quatro de nós foram pro ringue com ele.

Benjamin: Espera, espera. Você está me dizendo que quatro soldados foram ordenados a ir pro ringue com uma criança de ensino médio?

Anthony: Não, estou dizendo que nos ordenaram pra lutar com um moleque de doze, treze anos.

Benjamin: Ok, ok, mas quatro ODST's foram ordenados pra lutar contra uma criança!?

Anthony: Aquilo deu errado, tá? Porque aqueles quatro ODST's… não foram nada.

Benjamin: Espera… tá dizendo que John acabou com eles?

Anthony: Não, não. Foi bem pior.

Conforme ele falava, ele dizia que os ODST's foram ordenados. Eles cercaram o Jonh, o que acontece a seguir, desafiava qualquer explicação.

Anthony: Os socos daquela criança… não pareciam socos, pareciam mais explosões de fogo. Eu estava fora do ringue mas podia ouvir.

Um dos ODST's levou uma única pancada em seu corpo que parou seu coração instantaneamente. Outro só levou umsoco que afundou seu rosto. Duas fatalidades, um ODST com a pélvis quebrada e outro com a espinha fraturada, aquele cara nunca mais andou. Aquela luta… terminou em cerca de cinco segundos.

Benjamin: Ele… ele os matou?

Anthony: Sim, aquilo era impossível.

Benjamin: Impo-Impossível como?

Anthony: Tipo, não-humano, tá? Ele devia ter sido aumentando geneticamente.

Benjamin: Então, você ta me dizendo que alguém aumentou John. Alguém aumentou geneticamente uma criança?

Anthony: *suspiro*, ok. Você acha que eu estou mentindo.

Benjamin: Não ,não, isso é o que você honestamente acha. O que você viu, não é?

Anthony: Olha… eu não ligo se você acredita em mim ou não. Não me faz nenhuma diferença, então… vai escrever seu tal artigo militar. Boa sorte.

Petrosky me deixou com um gosto ruim na boca. Agora não é mais chocante o fato de os spartans passarem por aumentos e melhorias, mas eles se desenvolvem em adultos completamente? Poderia um adolescente de dezessete anos, provavelmente ainda crescendo, sobreviver tal procedimento? Pareceu horrivelmente arriscado. E se o que Petrosky disse for verdade e John tinha apenas treze anos? Bem, essa é uma grande acusação, ainda mais por uma coisa que dá náuseas.

Eu ainda estava pensando sobre isso no dia seguinte, quando o nome de Ellie Bloom apareceu na minha lista de chamadas. Eu a deixei ouvir meu primeiro episódio e ela tinha um feedback pra mim. Eu não queria arriscar que alguém ouvisse, então eu não atendi, e retornei depois.

Ellie: Bem, duas coisas.

Benjamin: Ok.

Ellie: Duas coisas importantes.

Benjamin: Ok, sim…

Ellie: O técnico de boxe.

Benjamin: Dion Cavender. Sim…

Ellie: Está mentindo.

Benjamin: Ok… e porquê acha isso?

Ellie: Não havia aulas de boxe na escola.

Benjamin: Como você tem certeza?

Ellie: Porque não havia nenhuma no planeta inteiro.

Ela disse que nunca mais houve, desde que as crianças se machucaram. Depois houve uma longa controvérsia sobre o porquê de boxe para crianças não era legalizado, mas ninguém ligava para tudo a que as crianças estavam sujeitas. Independente disso, depois da virada do século, ela me disse que ninguém mais praticava boxe em Eridanus-II. Ela ainda me disse pra ir tirar a prova, me disse pra ir perguntar a qualquer pessoa na colônia. Eles me disseram o mesmo.

Ellie: E isso de ter uma liga para crianças praticarem boxe numa escola, é como haver uma seção de armas numa loja de brinquedos, não existe. E a outra coisa, aqueles sequestros feitos por rebeldes em Elysium? Também não aconteceram.

Benjamin: Espera aí… Eu sei que isso não é verdade. Você está errada. A Insurreição tinha sido bem documentada como presente em Elysium.

Ellie: Sim, eles tinham. Politicamente. Seu trabalho influenciou a política local. Havia violência sim mas ninguém foi abduzido. Nós travamos. Era pacífico. É por isso que Elysium era uma central de refugiados. Então o técnico de boxe… completo mentiroso.

Eu precisava verificar o que ela estava dizendo. Mas eu tinha uma sensação irritante de que ela estava falando a verdade novamente. Mas o que isso quer dizer? Se ela estiver certa e nada disso tiver acontecido, toda a história está errada. E assustadoramente, isso quer dizer que alguém fabricou isso tudo. Eu preciso de explicações de minhas fontes anteriores e preciso agora. Eu tentei contatar Dion, o técnico de boxe, não tive resposta. Gabriela Dvorjak, a tenente que liberou John no campo, também nada. Então eu tentei o sobrevivente Thomas Wu. Ele respondeu.

Thomas: Olá.

Benjamin: Oi. Thomas?

Thomas: Quem é?

Benjamin: Me desculpe por ligar tão tarde… eu só preciso perguntar algo bem rápido.

Thomas: Ok.

Benjamin: Você tem certeza absoluta de que Elysium sofreu o mesmo destino que a sua cidade?

Thomas: Sim, eu te disse…

Benjamin: Eu sei, mas Thomas, eu falei com pessoas que estavam em Elysium e elas disseram que isso não era verdade. Eu sei que você passou por muitas coisas mas eu só quero saber a verdade.

Thomas: Ok…

Benjamin: Você sabe com certeza absoluta se Elysium City estava sob o controle violento da Insurreição?

Thomas: Eu te disse antes, isso é o máximo que posso lembrar.

Benjamin: Me desculpe, mas eu não acredito. Você lembrava de tudo perfeitamente. Você lembrou do nome de cada uma das cidades seguras naquela região e você só hesitou uma vez.

Eu estava inventando essa parte. Eu estava arriscando tudo.

Benjamin: Você só hesitou quando poderia ter dito Elysium City, certo?

Thomas: Eu não tenho certeza…

Benjamin: Elysium estava sob o controle da Insurreição, não estava?

Thomas: Ei, você está defendendo eles?

Benjamin: Eu definitivamente não…

Thomas: Depois de tudo que eles fizeram, você os defende? Eles nos trancaram por semanas. Eles deixaram todas aquelas pessoas morrerem. E eles fizeram isso em todas as Colônias Exteriores. Não importa se foi Elysium ou outro lugar, tudo que eles fizeram…

Benjamin: Thomas, Thomas… Olha, me desculpe por trazer isso à tona.

Thomas: Eu só quero paz de espírito pra minha família, é só o que eu quero.

Benjamin: Espere… Eu não entendo. Como mentir sobre a Insurreição em Elysium traz paz de espírito pra sua família?

Naquele momento, Thomas ficou completamente lúcido e seu tom mudou completamente.

Thomas: Não fale comigo…

Benjamin: Espere… Thomas!

Thomas: …de novo. Nos deixe em paz.

De repente, eu mesmo fiquei lúcido com um só horrível pensamento. Toda a conversa se deu num ponto de referência. Qualquer um poderia estar ouvindo.

Por favor, me acompanhe no próximo episódio da Caça à Verdade."[/spoiler]

Créditos para o usuário: Felipe Heleno do site http://www.haloprojectbrasil.com.br

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