Halo 5 Guardians: Hunt The Truth Boletim 03

#Notícia Publicado por Anônimo, em .

Há alguns dias, uma imagem surgiu na Hunt The Truth. Era a imagem de um relatório com vários nomes de crianças de Elysium City, com uma letra ao lado de cada nome. As letras são I, B, D e P. Ao lado do nome de John (cujo sobrenome está apagado), há a letra D, o que de acordo com o áudio lançado na semana passada pode significar DEAD (morto).

IMAGEaHR0cDovL3d3dy5oYWxvcHJvamVjdGJyYXNpbC5jb20uYnIvd3AtY29udGVudC91cGxvYWRzLzIwMTUvMDQvcmVsYXQtMzAweDMwMC5qcGc=

Recentemente, foram liberadas três imagens na página Hunt The Truth, catalogadas com o nome " Master Propaganda". São três imagens, sendo a primeira a imagem "original". Uma foto tirada por Benjamin Giraud na batalha de New Mombasa. A Segunda diz respeito a uma análise da primeira, demonstrando vários aspectos e detalhes da batalha que foi fotografada naquela imagem. A terceira e ultima é conhecida por ser a capa de Halo 2. De acordo com Giraud, esta é a versão final, censurada pela ONI, para que se tornasse um simbolo e uma forma de propaganda para a campanha contra o Covenant.

IMAGEaHR0cDovL3d3dy5oYWxvcHJvamVjdGJyYXNpbC5jb20uYnIvd3AtY29udGVudC91cGxvYWRzLzIwMTUvMDQvdHVtYmxyX25tNzgxNUh6SlkxdW9rcGExbzJfMTI4MC0zMDB4MTk5LmpwZw==

IMAGEaHR0cDovL3d3dy5oYWxvcHJvamVjdGJyYXNpbC5jb20uYnIvd3AtY29udGVudC91cGxvYWRzLzIwMTUvMDQvdHVtYmxyX25tNzgxNUh6SlkxdW9rcGExbzFfMTI4MC0zMDB4MjA1LmpwZw==

IMAGEaHR0cDovL3d3dy5oYWxvcHJvamVjdGJyYXNpbC5jb20uYnIvd3AtY29udGVudC91cGxvYWRzLzIwMTUvMDQvdHVtYmxyX25tNzgxNUh6SlkxdW9rcGExbzNfMTI4MC0yNDB4MzAwLmpwZw==

E, finalmente às 22 horas no horário de Brasília de hoje, foi adicionado um novo episódio em áudio, com o nome "BAD RECORDS" alem de duas imagens catalogadas com o nome "Katrina's Diary". Katrina (como citado no último boletim) era uma amiga de infância de John. As imagens são diários dela. Segue abaixo com as respectivas traduções.

IMAGEaHR0cDovL3d3dy5oYWxvcHJvamVjdGJyYXNpbC5jb20uYnIvd3AtY29udGVudC91cGxvYWRzLzIwMTUvMDQvZGlhcmlvLTEtMzAweDMwMC5qcGc=

" Querido diário,

Hoje eu estou feliz. Eu fui para o jardim com o John. E nós olhamos pra cima e as estrelas apareceram. Agora eu sinto muito a falta dele. Ele é tão fofo e tão forte.

Boa noite."

IMAGEaHR0cDovL3d3dy5oYWxvcHJvamVjdGJyYXNpbC5jb20uYnIvd3AtY29udGVudC91cGxvYWRzLzIwMTUvMDQvZGlhcmlvLTItMzAweDMwMC5qcGc=

"Querido diário,

Hoje eu estou tão triste, meu estômago doi. Todo mundo está triste. John se foi. Ele morreu. Mamãe disse que ele estava muito fraco e cansado (escrito errado) e seu corpo precisa descansar agora. Por que crianças morrem? Eu não entendo. Eu estou triste. E vou sentir falta de John.

Boa noite."

Segue abaixo o áudio lançado hoje com sua tradução:

Clique aqui para escutar o audio

[spoiler=Clique para ver a tradução]Eu não pude acreditar. De acordo com o documento que eu estava olhando, John, o garoto que mais tarde se tornaria o Master Chief, morreu há quarenta e um anos.

O protagonista, o maior heroi de nosso tempo estava morto aos seis anos de idade. É a maior discrepância, e eu preciso achar um jeito de consertá-la.

Sou Benjamin Giraud, e essa é a Caça à Verdade/Hunt the Truth.

*voz ao telefone*

Continue em espera.

Se alguma vez você conseguir autorização para ligar pro Escritório de Inteligência Naval, você ficará em espera por pelo menos uma hora. Se alguma vez eles te ligarem, você também esperará uma hora. E no final, eles nunca desbloqueiam o vídeo, então eu acabo falando com um emblema realmente frio.

Estou esperando para falar com Michael Sullivan, esperando que ele possa me ajudar com meu pequeno problema com os documentos.

*voz ao telefone*

Continue em espera.

E faz oitenta e cinco minutos.

Michael Sullivan, também conhecido como Sully, trabalha para a ONI em relações públicas. Se parece estranho a você que a mais secreta organização do governo tem um departamento de RP, você não está sozinho. Mas não é algo que eu mencionaria a eles. Além disso, Sully me contatou para esta reunião em primeiro lugar e eu achei a oportunidade ótima.

*voz ao telefone*

Escritório de Inteligência Naval. Relações Públicas.

Sully: Ben!

Benjamin: Sully! Hey! Ah, obrigado por me atender.

Sully: Absolutamente. Como estão as fontes?

Até esse momento, eu não tive problemas com a história. Todos os fatos se alinhavam perfeitamente, mas agora eu tinha um documento obscuro dos confins da galáxia que listava John como morto. Isso contradisse tudo. Eu precisava de que Sully fizesse isso tudo fazer sentido. E agradecidamente, ele o fez.

*voz ao telefone*

Sully: Bem-vindo às Colônias Exteriores. Nada faz sentido lá.

Benjamin: Ah, eu sei. Eu só queria ter certeza de que os detalhes encaixariam.

Sully: E é o que você está fazendo! Olhe, Ben. Lá são os confins da galáxia. E o planeta do qual está falando foi completamente envidrado. Você sabe tão bem quanto qualquer pessoa que se há algum registro local, está uma bagunça.

Ok, então eu me senti um pouco estúpido. Sully estava certo, é um problema de verdade nas Colônias Exteriores, planetas destruídos pelo envidramento tem registros incompletos. Todo pesquisador sabe disso, e todo pesquisador sabe que questionar tal fato é o pai das teorias de conspiração.

*voz ao telefone*

É uma mensagem que recebi semana passada, de um homem chamado Mashack Marathi. Ele é uma dessas pessoas que inventam teorias que apareceram de repente desde que comecei a fazer esta história. Aparentemente, ele ouviu que eu estava investigando o Master Chief. Mashack parece menos ridículo que a maioria das pessoas que anda enchendo minha caixa de entrada, mas definitivamente é o mais persistente. Ele tem me deixado mensagens todos os dias nos últimos meses. Eu nunca respondo, mas eu realmente achei o 'timing' dessa última mensagem um pouco engraçado.

*voz ao telefone*

"Me deixe adivinhar. O governo está te falando que os registros não fazem sentido porque o planeta foi envidrado, certo? Isso é o que eles dizem a você."

Tecnicamente, ele estava certo. Aquilo era o que o governo estava me dizendo. Mas infelizmente para a teoria dele, era verdade. Planetas envidrados tem registros ruins. Ellie Bloom, amiga de infância de John, lidou com essa realidade a vida toda. Eu gravei o que ela disse em sua entrevista.

*gravação*

Ellie: Quero dizer, pode ser difícil o bastante para trabalhar com planetas que não foram envidrados. Tem muita gente cuidando de registros pessoais, documentos financeiros, registros médicos, é uma porcaria.

Retrocedendo, eu provavelmente estive perguntando sobre esse tipo de coisa. Recebendo palpites sobre a pesquisa, abrindo inúmeros registros pessoais, e para quê? Tudo que consegui de trabalhar duro sozinho foram algumas histórias vagas de infância de Ellie e um registro de morte que não faz sentido.

Mas as coisas não estavam tão más. Então eu consegui uma entrevista pessoalmente com a Vice-Almirante Gabriela Dvorjak. Isso poderia apenas me levar pra fora deste mundo, mas seria a bordo do mais novo cruzador classe Autumn, o UNSC Unto The Breach. Tinha um alojamento privado, bagageiro cheio, estava passeando com estilo. Quando subi a bordo, a própria Vice-Almirante até me cumprimentou pessoalmente. Agora, civis não são normalmente permitidos a bordo de uma nave em serviço, mas eles não pareciam prestar atenção nisso.

Benjamin: Olá.

Vice-Almirante: Por favor, me chame de Gabriela.

Benjamin: Ok…

Este não é o tipo de hospitalidade ao qual eu estava acostumado.

Benjamin: O que te traz até aqui?

Gabriela: Trabalho.

Ela me contou que estava em uma missão à parte e na vizinhança. Eu acho que travei. O tratamento continuou também. Mastros do capitão, alojamentos de oficiais, a coisa toda. Quando chegamos ao escritório para a entrevista, a Vice-Almirante não tinha dito nada, e seguimos assim. Mas ela é o verdadeiro acordo, e ela foi fundo nisso.

Gabriela: Aquele foi o momento do "finalmente", depois de toda a luta eu estava ajudando a tirar os prisioneiros de suas contenções.

Como uma tenente na UNSC, Gabriela não apenas participou das operações terrestres que libertaram John e um sem-número de outros de campos de trabalho rebeldes em Elysium City, como também lembra dele com treze anos. Ela descreve a liberação.

Gabriela: Quando você os via, via o que foi feito a eles, você percebia por quem estava lutando para salvar. As consequências disso… foram feias. Todos estavam saindo, à luz do sol, com os olhos semicerrados, frágeis e abatidos, curvados de forma que seus olhos apenas fitavam o chão, pareciam mortos.

Foi quando ela viu John.

Gabriela: Ele estava erguido como um polegar machucado. No meio de toda aquela humanidade cansada, havia esta criança alta e jovem andando em minha direção, se destacando dos outros. Seus ombros pra trás, os olhos pra frente e quando passou por mim ele olhou diretamente para mim. Olhou nos meus olhos. Quero dizer, não soa como muita coisa mas vindo de alguém naquele momento, naquelas circunstâncias… é chocante. Ele parecia maltratado como todos ali mas… ele era muito jovem. E o que quer que tenha quebrado todas essas pessoas, não o quebrou.

No fim das contas, ela continuou estacionada em Elysium City, trabalhando nos campos de refugiados. Desde o primeiro dia, John se ofereceu para ajudar Gabriela em seu serviço. Ela acabou o conhecendo bem nos sete meses que seguiram.

Gabriela: Houve um momento no qual ele me contou sobre seus pais. Que eles foram abduzidos junto com ele. Ele não disse muito. Mas… eles não conseguiram.

Seu discernimento foi ficando cada vez mais complicado. Eles morreram com poucos dias de diferença um do outro, algumas semanas antes da liberação. E John estava lá quando isso aconteceu. Quando John se abriu sobre isso, Gabriela disse que foi memorável.

Gabriela: Ele tinha esse olhar quando falava sobre isso. É difícil de descrever, mas eu o via nele outras vezes também, ele parecia sentir o peso de tudo que aconteceu, mas ainda assim… ele era calmo. Não estava com raiva ou desesperado, apenas firme. Foi algo notável.

Como muitas pessoas naquela época em Elysium City e em toda a galáxia, John perdeu seu lar, sua família, tudo. As pessoas arrumaram tudo que tinham e saíam da cidade e muitos não olhavam pra trás. Mas Dion Cavender, técnico de boxe de John, disse que muitos acharam um jeito de definir o desfecho.

Dion: Todos nós nos separamos e acabamos em vários lugares do planeta e das colônias, mas alguns de nós se preocuparam em fazer uma lista de nomes que crescia à medida que conseguíamos mais informação, uma espécie de memorial. Vi os nomes dos pais de John na lista, mas não John. Depois que ele faltou o último treino, nunca mais o vi, mas… eu lembro de ter pensado: "tudo bem". Sabe, desde que eu nunca veja o nome dele nessa lista, está tudo bem. E eu nunca vi.

A sobrevivência de John deixou uma impressão na então Tenente Gabriela Dvorjak também.

Gabriela: Eu acho que John não quer mais ser uma vítima. Eu lembro dele ter me contado que iria se alistar, ele disse que iria fazer a diferença. Eu nunca tive tanta certeza de outra pessoa quanto eu tive dele quando ele disse aquilo.

Fora do caos da guerra, dos escombros, um jovem John foi capaz de forjar um propósito para si mesmo. Um propósito que o levaria a se tornar o heroi que a galáxia precisaria um dia. Esse é o tipo de virada numa história capaz de me dar arrepios.

Eu me senti genuinamente comovido na volta pra casa. Porém quando cheguei lá, Ellie Bloom arruinaria tudo isso pra mim.

*gravação*

Ellie: Olá, eu apenas queria acompanhar essa sua história de biografia… estou realmente confusa.

Benjamin: Ok, o quê…

Ellie: Lembra que eu disse que contaria à minha amiga Katrina sobre isso?

Katrina era aquela outra garota na vizinhança de John. A terceira roda na história de Ellie na infância com John. Ellie se mudou de planeta em 2517, mas Katrina ficou.

Ellie: Ela disse que John estava morto. Ele morreu quando tinha seis anos.

Benjamin: Espera… o quê?

Ellie: John era perfeitamente saudável, mas então começou a adoecer. De primeira acharam que era… eu não sei e depois pensaram que era outra coisa e depois outra coisa e ele fazia muitos testes mas os doutores não conseguiam descobrir o que era e os pais dele entraram em pânico… isso soa horrível.

Então, John morreu. Simples assim. Eu não tinha ideia do que tirar disso. Ellie parece convincente. Então eu pedi a ela que me pusesse em contato com sua amiga Katrina.

Katrina não me deixou gravar a entrevista mas essa mulher foi fundamental. Eu queria descartar o que ela estava dizendo, mas ela parecia lembrar tão vividamente, fornecendo detalhes tão específicos que eu não poderia ignorar.

Até onde eu me interesso, John estava morto.

Antes mesmo que eu possa me absorver nessa afirmação, ele foi um amigo de Katrina. Os pais de John estavam vivos e bem em Elysium City até Katrina deixar o planeta em 2528, quatro anos após a suposta morte deles. Ela estava errada. Ela devia estar pensando em outro alguém ou… ela estava mentindo? Então por quê ela mentiria?

Tenho que admitir que ela pareceu muito convincente, mas não fez sentido.

Eu ainda penso que poderia consertar a história.[/spoiler]

Anônimo
Anônimo
Publicações em Destaque