Sua banda larga fixa pode estar abaixo do valor contratado; faça o teste agora

#Notícia Publicado por kelcardoso, em .

Pesquisa da entidade de direitos do consumidor levantou que serviço deixa a desejar em 73% dos casos

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Em novembro, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) tornou mais rígidos os limites mínimos de banda larga fixa no País. Se em 2013 a agência exigia uma velocidade média de conexão de no mínimo 70% do valor contratado pelo usuário, no ano passado ela passou a ter que ser de pelo menos 80%.

Quatro meses depois, as operadoras têm conseguindo cumprir? De acordo com uma pesquisa divulgada hoje pela Proteste, associação de proteção aos direitos do consumidor, a resposta é negativa na maior parte dos casos. A partir de testes realizados no Rio e São Paulo com 1.488 usuários, a entidade levantou que o serviço deixou a desejar em 73% dos casos avaliados.

Por 10 dias, a Proteste aferiu a velocidade instantânea (aquela indicada no exato momento da medição) e a velocidade média do serviço (calculada durante um período determinado). Em 60% das vezes, a velocidade instantânea ficou aquém do mínimo necessário; no caso, da velocidade média, o desempenho insatisfatório foi de 40%.

Pelas regras da Anatel, a velocidade instantânea deve ser de pelo menos 40% do valor contratado em 95% dos acessos. Ou seja, se a banda larga fixa contratada é de velocidade 10 Mbps, ela deve bater em, no mínimo, 4 Mbps em 95% das vezes em que o usuário a utiliza. De acordo com os resultados do Proteste, seis em cada dez aferições não alcançaram o mínimo obrigatório.

Já a velocidade média da conexão, de acordo com os parâmetros obrigatórios da Anatel, tem que ser de pelo menos 80% da velocidade contratada no plano de banda larga fixa. Em outras palavras, um plano de 10 Mbps tem que apresentar uma velocidade no mês de 8 Mbps. Pelo levantamento da Proteste, quatro em cada dez testes não conseguiram atingir esse valor.

Teste sua banda larga A Proteste está incentivando usuários a testarem sua banda larga fixa para montar um quadro amplo da qualidade do serviço no País. Para esse fim, a entidade lançou uma ferramenta de medição que pode ser acessada no próprio navegador da pessoa. Chamado Teste Minha Internet, o recurso apresenta em poucos segundos as taxas de download e upload da banda larga no aparelho em utilização (a taxa de download é o valor usado para identificar o plano de banda larga fixa).

A organização sugere que os usuários testem sua conexão várias vezes ao longo do mês para ter uma medição mais completa e que crie um cadastro no Proteste para arquivar seus resultados com o intuito de reunir "provas para lutar por uma compensação financeira" em caso de serviço aquém do desejado.

A entidade promete ajudar consumidores insatisfeitos com seu serviço a reclamarem junto com seu provedor de banda larga fixa, "servindo como intermediário". Para isso, destacou uma equipe especial com 25 pessoas para lidarem com os pedidos (com possibilidade de incluir mais 15 se a demanda exigir), que não devem ser poucos. Nas primeiras três horas de funcionamento da ferramenta de medição, 4 mil pessoas se cadastraram, de acordo com a assessoria da Proteste.

Ao final de um mês, no dia 4 de abril, a organização pretende encerrar os testes para produzir uma avaliação do serviço de grande abrangência. Nesses resultados, devem constar a discriminação por empresa provedora, não incluída na pesquisa inicial pelo fato da Proteste considerar que seu escopo ainda é limitado numerica e geograficamente.

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