IMAGEaHR0cDovL2lkZ25vdy5jb20uYnIvaWRnaW1hZ2VzL2xpemFyZF9sYWdhcnRvJTIwNTIwLmpwZw==
Se você é um dos gamers que ficou bravo na semana do Natal por não poder se conectar às redes XBox Live ou Playstation Network (PSN), pode ser que queira celebrar uma pequena "vingança": dois homens, acusados de fazer parte do grupo hacker Lizard Squad, foram presos esta semana, segundo informações divulgadas por especialistas em segurança.
O grupo hacker foi responsável por desencadear ataques DDoS (ataque de negação de serviço) simultâneos contra a Xbox Live e a PlayStation Network tirando as redes fora do ar por vários dias. Esta semana o grupo anunciou que está vendendo seus serviços de DDoS por US$ 6 por mês, usando uma ferramenta chamada LizardStresser, especificamente desenhada para ataques DDoS que esgotam a capacidade de resposta dos servidores corporativos web enviando milhares de acessos simultâneos falsos.
A primeira prisão foi relatada por Brian Krebs, especialista que escreve sobre segurança e mantém um website próprio, o Krebs On Security. Na segunda-feira ele publicou em seu blog a cópia de um documento de fiança que pertence a um inglês de 22 anos chamado Vinnie Omari.
Omari foi preso sob acusação de pertencer ao grupo Lizard Squad. Em entrevista ao site The Daily Dot, Omari disse que a polícia invadiu sua casa e pegou todos os seus computadores como evidência. Ele saiu da cadeia sob fiança mas deverá comparecer à audiência em março.
Também esta semana, o Departamento Nacional de Investigação da Finlândia, National Bureau of Investigation (NBI), prendeu um outro possível membro do Lizard Squad, um homem de 17 anos conhecido como "Ryan", que atuou como porta-voz do grupo após o ataque do Natal. Segundo o jornal The Washington Post, Ryan continua preso.
O grupo Lizard Squad ganhou evidência durante 2014 ao ser responsável por fazer vários ciberataques contra empresas de jogos online como Blizzard, Activision e Sony. E também por divulgar uma ameaça de ataque a bomba contra um executivo da Sony em agosto.
