Prévia - Tearaway Unfolded - A mensagem que chegou ao PS4

#Prévia Publicado por Don_Alves, em .

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O site Euro Gamer fez uma prévia de Tearaway Unfolded, confira abaixo:

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Tearaway é muito provavelmente um dos melhores jogos para portáteis da atual geração de plataformas. O joguei poucos meses depois do seu lançamento e foi uma daquelas experiências de conquista imediata. O que mais me entusiasmou no jogo não foi só o mundo de papel e a narrativa original, a estética e a grande quantidade de personagens, foi e muito a utilização magnífica que o jogo faz das principais funcionalidades da Vita. Um jogo nestes moldes só podia sair da fábrica de sonhos da Media Molecule (há um rumor sobre o interesse da Nintendo em comprar a produtora, ainda antes do lançamento de Little Big Planet no PS3). Curiosamente o jogo começou por ser um projeto de vários programadores, que rapidamente percorreu fronteiras e recebeu novas ideias à medida que mais elementos ingressavam no circuito de produção.

Depois de editado no PS Vita, faltava descobrir o seu futuro. Se este seria um jogo sem sequência ou se de alguma maneira teria continuidade em outra plataforma. Com prêmios alcançados e o reconhecimento da crítica, a expansão foi anunciada durante a GamesCom, com o título Unfolded e a chegada ao PlayStation 4. O que era até então símbolo de uma experiência portátil exclusiva deixa de o ser com Tearaway Unfolded, essencialmente o mesmo jogo do Vita mas com novos capítulos e mais áreas de jogo, como nos refere Richard Franke, artista e designer de Unfolded, em uma apresentação do jogo em Londres "existem novos capítulos. Cada nível foi reimaginado. Algumas áreas estão mais largas, outras mais longas. Podemos dizer que cada capítulo é um novo capítulo e ainda há mais alguns capítulos extra". No mesmo sentido aponta Michelle Ducker (produtora) " é muito uma adaptação do que já fizemos. Único para jogar de novo".

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Esta luz cega alguns personagens, para a usar basta pressionar o L2 e R2.

Uma das características de Tearaway no Vita é a utilização que o jogo faz das câmaras. No caso do PS4, como muitos consoles são vendidos sem o acessório, não seria isso uma restrição? "A câmara é opcional. Não precisa dela para jogar. Continuamos podendo jogar a experiência sem a câmara", diz-nos Richard Franke. Michelle conclui "ter a câmara melhora a experiência, mas este jogo é sobretudo sobre uma jornada. Jornada essa que na grande tela torna-se ainda mais impressionante. Este é dos jogos mais bonitos, criativos e originais que vi nos últimos tempos e poder desfrutar daquele ambiente de papel, com aquela sonoridade, interação e envolvência parece justificar a transição para uma plataforma mais potente. Sem mais nem menos, o jogo corre a 1080p e a 60 fotogramas por segundo.

Sobre os prêmios obtidos por Tearaway e se isso adicionou alguma pressão no sentido de superar as expectativas quanto à nova produção para o PS4, o trio de produtores afasta essa ideia trocando pela consistência e conhecimento da direção pretendida "isso mostrou que estamos na direção certa, que nós estamos criando e o que adoramos fazer", adiantou Christophe Villedieu. Richard Franke também responde "não queremos que o jogador sinta que uma versão é inferior à outra. Nos esforçamos imensamente para garantir que o hardware do PS4 seja utilizado devidamente, como fizemos na Vita. Tudo foi refeito.

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Botão analógico em funcionamento.

A demonstração de Tearaway Unfolded que pudemos jogar neste evento em Londres de comemoração dos 20 anos do PlayStation dura entre 15 a 20 minutos. Apesar de ser pequena a demo é suficientemente clara sobre a adaptação da jogabilidade ao Dual Shock 4. Neste capítulo, Atoi, a mensageira, tem de procurar refúgio dos assustadores corvos, que na iminente escuridão atacam sem misericórdia. Um dos problemas do original se refere a duração da campanha, aproximadamente entre 5 a 6 horas. Tearaway Unfolded, "é muito mais longo. Isso é certo. É uma nova experiência para os jogadores do PS4 e há tantas formas de interação", refere Cristophe Villedieu.

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Produtores de Tearaway Unfolded: Christophe Villedieu à esquerda, Richard Franke ao centro e Michelle Ducker à direita.

O feixe de luz é uma das novidades. Com ele, depois de apertamos os botões L2 e R2 podemos "verificar como o mundo de papel reage. Algumas personagens se escondem porque a luz é poderosa. Alguns ficam assustados, hipnotizados". Esta funcionalidade é usada também durante os combates, proporcionando desta forma mais interação. Sobre os tradicionais tambores utiliza-se o touch-pad para fazer saltar Atoi, mas também podemos acionar outras funções.

Em Tearaway é constante a criação de desenhos, muitas vezes vindos de pedidos de personagens npc. Eles nos pedem que façamos um bigode ou uma abóbora. O processo era relativamente simples devido ao ecrã tátil do Vita, desenhando tudo com a ponta do dedo. Com o DS4, o processo passa a ser operado através dos botões analógicos, com mais alguma precisão ainda que alguns traços possam não ficar exatamente como queremos. Numa situação temos que desenhar uma abóbora. Selecionamos a folha e depois cortamos com a tesoura, descrevendo as curvas a partir do analógico.

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O dual Shock 4 pode aprisiona os npc's para que possamos podemos arremessá-los em seguida.

Mas a opção mais interessante acontece quando temos que alvejar certos pontos de modo que saltamos para um ponto do cenário. Neste caso aprisionamos um personagem e apontamos o DS4 para cima de modo que a pegamos, como se estivesse aprisionada no interior do comando. Se o agitarmos escutamos pelo alto falante uma espécie de chocalho. Depois só precisamos apontar a tela, fazendo pontaria para o alvo e deslizar o dedo sobre o touch pad para libertar o personagem. O resultado é bastante engenhoso e demonstra a utilidade do comando em diferentes situações contextuais, dependendo sempre da criatividade dos produtores.

Em termos técnicos, Tearaway Unfolded revela mais uma vez o talento e a mestria da Media Molecule em materializar os seus trabalhos em novas plataformas. A adaptação ao PS4 parece ser o ponto com maior concentração de atenções, deixando a sensação de uma evolução sustentada desde o original para o Vita. No entanto, ainda é o mesmo jogo, com boa parte do conteúdo sendo importado, embora a reformulação dos capítulos existentes e introdução de novos. Unfolded poderá por isso não causar a mesma sensação de novidade do título anterior, mas rotula-se como um dos jogos mais criativos para o PS4, sobretudo por quem não o jogou no Vita.

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Tearaway Unfolded será lançado para o PS4 em 2015.

Alexsander
Alexsander #Don_Alves
, Carapicuíba (São Paulo)
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