Novo tipo de conexão sem fio pode transferir dados a 6 Gb/s

#Notícia Publicado por Cristianogremista, em .

Vira e mexe falamos aqui de tecnologias para transferência de dados em alta velocidade. Mas a quase totalidade delas se destina a redes abrangentes. A Keyssa tem uma proposta diferente: a startup apresentou a Kiss (sim, o nome é este mesmo), uma tecnologia que transfere dados a taxas de até 6 Gb/s (gigabits por segundo), mas entre dois dispositivos bem próximos.

IMAGEaHR0cHM6Ly90ZWNub2Jsb2cubmV0L3dwLWNvbnRlbnQvdXBsb2Fkcy8yMDE0LzExL2tleXNzYV9raXNzLTcwMHg1MjEuanBn

Com 6 gigabits é possível transferir um arquivo de 750 MB em um único segundo. A tecnologia pode ser útil, por exemplo, para transmitir vídeos em alta definição de um smartphone para uma TV ou enviar grandes quantidades de arquivos de um HD externo para o PC. Sem uso de cabos, é claro.

Podemos presumir que a tecnologia Kiss tem potencial para substituir, ainda que não em todos os aspectos, o padrão USB (algo na pegada "chega de fios!"), o Bluetooth ou mesmo conexões diretas via Wi-Fi - este último, nas especificações 802.11ac, até pode chegar perto da casa dos 6 Gb/s, mas em um complexo modo de transmissão que envolve múltiplas antenas.

O modo de funcionamento mostra que o Kiss também tem semelhanças com o NFC: os dispositivos devem ficar a poucos centímetros de distância um do outro; quando suficientemente próximos, ambos estabelecem uma conexão automaticamente. A transferência de dados dependerá, por fim, do aplicativo em uso no momento.

A Keyssa não dá detalhes sobre o funcionamento da tecnologia, mas afirma que o Kiss funciona à frequência de 60 GHz e a partir de um chip do tamanho de um grão de café. A sua instalação em dispositivos móveis, PCs e TVs não deve ser complexa, portanto.

TzVwNThMN2F6a3c=

A expectativa da Keyssa é a de que o padrão Kiss comece a ser utilizado no segundo semestre de 2015, quando as especificações estiverem mais "maduras". Mas há uma série de desafios a serem superados para isso acontecer, entre eles, convencer a indústria a adotar um padrão fechado.

Sob esta óptica, é mais provável que a tecnologia seja empregada em aplicações bastante específicas, algo envolvendo a chamada internet das coisas, por exemplo. Coincidência ou não, o conselho da Keyssa tem como integrante ninguém menos que Tony Fadell, CEO da Nest, companhia adquirida pelo Google que ficou conhecida por criar termostatos e detectores de fumaça inteligentes.

Cristiano
Cristiano #Cristianogremista

Não existe jogo ruim.O ruim é não jogar.

, Santa Rosa-RS