O poder do Video Game: Deficientes visuais que jogam e arrebentam

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Jogar vídeo game sempre fez parte da minha vida desde que me entendo por gente. Ver os personagens na tela, ouvir o som, viver a historia, a emoção, a imersão no mundo de fantasia, são partes de um conjunto que identifica um jogo e mostra o poder bom que um pequeno aparelho poder ter em nossas vidas.

É fato que os seres humanos em sua grande maioria nascemos com cinco sentidos que são eles: Audição; Olfato; Paladar; Tato e Visão. Para jogar vídeo game precisamos de pelo menos três destes sentidos certo? Errado meu caro leitor, o ser humano é uma maquina perfeita e em constate evolução.

Prova disso são deficientes visuais que jogam vídeo game. A historia é extremamente impressionante. Veja abaixo exemplos em que o vídeo game literalmente quebra as barreiras da vida.

Gabriel Poli

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Gabriel Neves Poli de 22 anos joga vídeo game desde criança, é deficiente visual, porem suas habilidades em games de luta são surpreendentes. Gabriel, que perdeu a visão aos dois anos, para jogar, Gabriel explica que mesmo sem enxergar, ele se guia pelo som e a vibração do controle. E segundo ele, como é jogador de Tekken desde os primeiros títulos do game, ele acha fácil executar combinações de golpes quando não é atingido pelos seus oponentes.

Infelizmente o que seria algo inacreditável se torna alvo de descriminação. Gabriel chegou a ser impedido de jogar um famoso torneio de Mortal Kombat, pois outros jogadores tiveram preconceito de vê-lo participar do torneio, na ocasião.

Porém ele não se abate e continua sua jogatina no mundo dos games e arrebentando com qualquer adversário que vem pela frente.

Abaixo segue a participação do Gabriel no The Noite onde ele conta sua incrível historia.

Gabriel no The Noite:

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Terry Garrett

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Um estudante do Colorado, nos Estados Unidos, que também é deficiente visual consegue jogar videogame. Seguindo os sons dos jogos, ele consegue avançar níveis e literalmente quebrar recordes. Terry Garret tem 23 anos e estuda engenharia mecânica na faculdade Colorado Springs. Garret contou ao site Odd World, que consegue "mapear" as áreas do jogo por meio dos sons.

"Eu tenho uma grande noção da visão da mente. Uma vez que eu saiba o que há em uma região e como é sua organização, eu consigo fazer uma imagem em tempo real do que está acontecendo". Ele continua, afirmando que apenas prestando atenção nos sons do jogo ele consegue "ver" o que está acontecendo à sua frente, "até em 3D".

O ambiente ideal para este tipo de jogador destaca o site The Register, é de silêncio. Assim o sentido da audição fica mais apurado e o jogador consegue perceber melhor as situações dos jogos.

Garret está no quinto ano de engenharia aeroespacial, toca violão e está a 18 meses de tentar a conquista de uma faixa preta em karatê.

Confira os vídeos de Garret jogando vídeo game:

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E ai achou as historias de vida interessantes?

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