Ebola: resultado de novo exame sai segunda-feira, diz Ministério da Saúde
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O ministro da Saúde, Arthur Chioro, informou neste sábado que o resultado do exame no paciente Souleymane Bah, de 47 anos, primeiro paciente no Brasil suspeito de estar infectado por Ebola, deu negativo, mas que uma eventual infecção pelo vírus só poderá ser descartada com a análise de uma segundo exame, cujo resultado será divulgado nesta segunda-feira (13). Chioro reiterou que o risco de transmissão da doença é baixo no País e que a rede brasileira de saúde está pronta para lidar com a questão.
De acordo com o Ministério da Saúde, o estado de saúde de Bah é "bom", mas o paciente segue mantido em isolamento total no Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, no Rio de Janeiro.
"Com a presença de um primeiro resultado negativo, nossa expectativa é de que esse (novo exame) também seja negativo, mas não podemos fazer uma afirmação dessa natureza. Temos de aguardar a coleta do exame", ressaltou. A segunda amostra de sangue será coletada neste domingo e enviada novamente para análise do Instituto Evandro Chagas, no Pará.
Bah procurou a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em Cascavel na última quinta-feira (9). Embora não tenha apresentado nenhum sintoma - apenas febre no dia anterior - e não relatar nenhum contato com pessoa infectada, o Ministério da Saúde decidiu classificá-lo como caso suspeito.
Questionado se não seria inevitável o País registrar eventualmente um caso de Ebola, o ministro respondeu: "Não digo que será inevitável, não podemos antecipar se teremos casos ou não confirmados. É possível que apareçam outros casos suspeitos, mas a gente continua trabalhando de forma muito objetiva."
Alerta: A descoberta de um caso suspeito de Ebola no Brasil pôs em alerta países vizinhos e aumentou a preocupação já existente na região desde que o primeiro caso foi registrado nos EUA.
O porta-voz da Organização Mundial de Saúde (OMS) em Washington, Daniel Epstein, ressaltou que a organização já havia alertado, em agosto, que havia a possibilidade de ocorrência de casos fora da África Ocidental e recomendou que os países estivessem preparados.