A Microsoft anunciou no passado dia 30 de Setembro o sucessor do Windows 8.1, que em vez de ser o Windows 9, "saltou" para o Windows 10. Entretanto a empresa já disponibilizou publicamente uma versão preview, através do programa Microsoft's Insider.
Mas, para quem (ainda) não leu os termos de utilização do Windows 10 preview, é importante que saiba que a Microsoft tem definidas algumas políticas "estranhas" que na prática lhe dão toda a liberdade de obter informações dos utilizadores das mais diversas formas.
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Apesar de todos sabermos que o software tem termos de utilização, a verdade é que raramente perdemos tempo com a leitura dessa informação. No entanto, alguns utilizadores mais cautelosos vieram alertar para as políticas de privacidade fora do normal, que a Microsoft definiu para o Windows 10 preview.
Na prática o documento criado pela Microsoft informa que a empresa poderá recolher informações dos utilizadores (nome, e-mail, preferências, pesquisas feitas, chamadas telefônicas, configurações, etc), incluindo informação que é passada por voz para o sistema.
We may collect information about your device and applications and use it for purposes such as determining or improving compatibility" and "use voice input features like speech-to-text, we may collect voice information and use it for purposes such as improving speech processing," the company says about voice data collection.
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Se abrir um arquivo no sistema, a Microsoft pode "recolher" informação sobre o arquivo, a aplicação usada para abrir o arquivo e até os caracteres digitados... estilo um autêntico keylogger.
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Descartando más interpretações, a Microsoft deixa bem explícito que toda a informação será sempre usada com o objetivo de implementar melhorias no sistema. Como sempre, os utilizadores esperam que tais informações não acabem por "cair em mãos" de terceiros…e quem não quiser ser "espiado" (no bom sentido) será que basta desctivar tal funcionalidade?