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Não se engane. A imagem acima é de uma árvore Bonsai real. A árvore bonsai que os backers de Star Citizen ganharão como prêmio por mais uma marca de 1 milhão de dólares atingida em sua persistente campanha de fundos para o desenvolvimento do jogo, é uma virtual mesmo, cujo modelo ainda não foi divulgado, e nem quando ou onde dentro do "jogo" ela estará disponível para os mesmos.
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Chris Roberts - Presidente da Cloud Imperium Games
A marca atingida foi a de 49 milhões de dólares, conquistada por meio das vendas de pacotes do jogo, acessos a versão Alpha e a venda de insamente super-valorizadas naves virtuais (preços de cada uma deles girando em torno de 90, 150, 250 dólares... algumas no passado vendidas até por 1000 dólares), tudo isso sob o rótulo de "fundos para o desenvolvimento do jogo".
Apesar da grande demora para lançar fixes para a versão pré-alpha de apenas dois módulos do jogo já liberados, o segundo chamado Arena Commander, com s ua release atrasada em 7 meses e ainda não disponibilizando até o momento acesso multiplayer a todos os backers, e o jogo completo (originalmente prometido para estar já em Beta neste momento) já com perspectivas de 2 ou mais anos de atraso do schedule original, os desenvolvedores de Star Citizen foram rapidos em algumas coisas. Por exemplo, em lançar mais artes conceituais, videos promocionais de naves para vendê-las, campanhas de vendas de naves limitadas, ao mesmo tempo em que renovaram sua loja online nomeada "Pledge Store", para encorajar ainda mais os backers a comprarem as naves, ainda que em sua maioria, não estejam disponíveis sequer para jogar na versão pré-alpha.
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Imagem do website RSI do jogo Star Citizen
Agora, na nova carta do presidente, as prioridades do que virá primeiro em termos de website, será escolhida pelos "cidadãos" (qualquer pessoa com um cadastro no website é chamada de "cidadão" e é capaz de votar, ainda que não tenha pago 1 centavo). Este é o novo "reward" que será dado aos backers quando a marca de 51 milhões de dólares for atingida, ou seja, aquilo que eles escolherem, será então desenvolvido e lançado primeiro, obviamente, que apenas ao que se refere a novas seções disponibilizadas no website. Opções giram em torno de um novo update para o gerenciamento de orgs, uma seção chamada Engineering, um mapa estelar do universo disponibilizado no website, entre outras.
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Imagem da nave Aurora, de menor preço
É possível notar também que todas as naves, algumas não a venda no momento, estão disponibilizadas na Pledge Store, o que significa que mais cedo ou mais tarde todas aquelas estarão por algum momento, a venda no website, entre elas, naves capitais com provável etiqueta de mais de 1000 dólares.
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Imagem de uma nave capital que foi vendida por mais de 1000 dólares em campanha de venda limitada no passado
Pelo andar da carroagem e, em se mantendo a venda de naves a disposição dos backers, ao que tudo indica, quando, e se, Star Citizen alcançar sua "release" com as features inicialmente prometidas todas disponibilizadas, ao mesmo tempo que começarem a ser oferecidos apenas o pacote com uma nave básica do jogo, sem poder comprar naves infinitamente com dinheiro real, e tendo que adquirí-las com gameplay (algo que o presidente da CIG comentou quer iria ser feito na release), a CIG já terá provavelmente em mãos algo em torno de 80 a 100 milhões de dólares.
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Apesar da empolgação de alguns backers, com séria disposição de pagar o preço de uma casa no game Star Citizen, existe uma verdadeira avalanche de críticas de jogadores em geral na internet, perceptíveis em qualquer forum ou seção de comentários de notícias do jogo, diante da postura da CIG, em sugar dinheiro (ainda que não obrigatoriamente, mas incentivando fortemente) das pessoas que por algum motivo gostaram da idéia do jogo.
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Além disso, pesam contra a CIG, as comparações com Elite Dangerous, jogo do mesmo gênero que também foi crowd-funded, mas que mesmo adquirindo só 1.5 milhões de dólares, não partiu para a venda de items in-game importantes (como naves), e se manteve sempre vendendo só o pacote do jogo, oferecendo por exemplo, coisas como acesso de graça a todos os futuros DLC's do jogo de graça, ao mesmo tempo que permitindo os jogadores testarem tudo o que estivesse disponibilizado no jogo (apenas conquistando com gameplay), sem ter que pagar nada mais por isso, e, principalmente, pelo fato de Elite:Dangerous não ter atrasado excessivamente sua release final (prevista para o último quartil deste ano), já estar em Beta, aclamado por mídia e público desde o primeiro Alpha, e estar prometendo uma gama de features por vir, após a release, algumas que SC não será capaz de inserir em seu jogo tão cedo (como exploração em áreas grandes em planetas, vôo atmosférico, mecânicas de pouso em planetas, entre outras). Em resumo, o time da Frontier, por trás do Elite, encoraja mais os jogadores a convidarem os outros para o jogo, do que, por eles mesmos, esvaziarem insanamente seus bolsos para sustentar tudo sozinhos.
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Alguns deste críticos, por exemplo, chegaram a fazer divertidas paródias da apresentação inicial do módulo Arena Commander do jogo, realizada em abril deste ano. Curiosamente, muitos dos críticos são backers antigos de Star Citizen, em geral desapontados pela postura da empresa e o foco maior em vender coisas que não existem do que torná-las realidade:
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Do or do not. There is no try.