Biólogo nomeia novas espécies de vespa inspirado em 'Game of Thrones'

#Notícia Publicado por Montanha421, em .

Quando o pesquisador Diego Nunes Barbosa, da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), descobriu sete novas espécies de vespa, resolveu buscar inspiração na série "Game of Thrones" para nomeá-las. Os insetos descobertos receberam nomes em homenagem às casas que lutam pelo poder na saga americana: Arryn, Baratheon, Lannister, Martell, Targaryen, Tully e Stark.

"Gosto muito da série, já li todos os livros. Além disso, o número de espécies descritas no mundo já está muito grande, e os nomes não podem ser iguais. A gente tem que usar a criatividade para dar nomes novos", conta Barbosa. Ele publicou o artigo que descreve a descoberta das novas espécies em junho na revista "Zoologia", da Sociedade Brasileira de Zoologia, junto com seu orientador, Celso Azevedo.

Adaptados ao latim, como exigem as normas do Código Internacional de Nomenclatura Zoológica, os nomes das novas espécies ficaram: Laelius arryni, L. baratheoni, L. lannisteri, L. martelli, L. targaryeni, L. tullyi e L. starki.

As novas espécies são do gênero Laelius, que ocorre no mundo inteiro, mas principalmente na América do Sul e no México. Barbosa estudou exemplares desse gênero pertencentes a coleções do Brasil e de outros países. A análise das características externas dos insetos permitiu distinguir as sete novas espécies.

Ele conta que o Departamento de Ciências Biológicas da Ufes tornou-se uma referência internacional no estudo de vespas da família Bethylidae, da qual o gênero Laelius faz parte. Por isso, coleções de insetos de vários países enviam exemplares para serem estudados por pesquisadores do centro.

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Vespas parasitoides

O grupo de vespas descobertas costuma viver entre as camadas de folhas mortas das florestas e troncos podres de árvore, onde elas buscam os hospedeiros. Elas são parasitoides, pois dependem de um hospedeiro onde possam botar ovos.

Segundo Barbosa, as fêmeas buscam ovos ou larvas de micro-besouros ou borboletas, dentro dos quais elas inserem seus próprios ovos. Quando o ovo eclode, a larva da vespa come o hospedeiro todo por dentro, desenvolve-se até a fase adulta e sai voando.

"O Brasil tem uma proporção continental e o número de novas espécies é muito grande. Divulgar esse trabalho é interessante para outros pesquisadores se interessarem por essa área. Existem muitos esforços, mas poucas pessoas nessa área", diz o pesquisador.

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