Novo 'Call of Duty' vai além da ideia de guerra no futuro, diz diretor

#Notícia Publicado por mcvieira, em .

Em 'Advanced Warfare', soldados têm habilidades sobre-humanas.

11º game da popular série de tiro será lançado em 4 de novembro.

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"Soldados de 'Advanced Warfare' usam exoesqueletos e têm habilidades sobre-humanas" (Foto: Divulgação/Activision)

"Call of Duty" quer dar um passo em direção ao futuro. Em "Advanced Warfare", a série de games de tiro abandona conflitos contemporâneos de "Modern Warfare" e sugere uma disputa armada onde exoesqueletos, como os do filme "Elysium", garantem habilidades sobre-humanas aos soldados. O cenário futurístico vai além da ideia de guerra daqui a 40 anos, segundo Brett Robbins, diretor de criação do jogo no estúdio Sledgehammer Games.

"Queríamos fazer algo diferente desta vez. Então começamos a pensar em tudo que um soldado teria no futuro para cumprir seu trabalho", conta Robbins em entrevista ao G1, realizada na E3 2014, feira de games realizada em Los Angeles, nos Estados Unidos, em junho passado.

"Isso significa um punhado de novas tecnologias em desenvolvimento que estamos levando além da forma como elas devem ser aplicadas no futuro. Tudo isso está acontecendo agora mesmo com exoesqueletos, novos armamentos e melhorias corporais. Não é tão difícil para nós imaginar um soldado em 40 anos fazendo coisas realmente incríveis".

Esse novo foco em superlativos físicos é um choque aos acostumados às crises globais (e semirreais) de "Modern Warfare" ou a quem prefere as missões históricas dos primeiros jogos, mas fato é que "Advanced Warfare" se distancia desse passado. Ao longo das duas demonstrações do jogo exibidas na E3, o protagonista Mitchell usa seu exoesqueleto para saltar grandes alturas, feito comum em "Halo" ou "Titanfall", mas estranho ao "Call of Duty" que todos conhecem. A armadura também amortece o impacto das quedas e permite ainda que Mitchell arranque portas de carros com as próprias mãos, usando-as como escudos.

Para Robbins, o fato de "Call of Duty" se passar agora em uma guerra hipotética no futuro não é um obstáculo. "O que é importante, e que a franquia sempre fez bem, é criar realismo e autenticidade. Apesar dos eventos que estamos criando serem ficcionais, e não baseados em fatos, nós ainda temos que fazê-los serem bastante autênticos", disse o diretor. "Tudo em torno de 'Advanced Warfare' vai parecer com um jogo 'Call of Duty', no melhor sentido da palavra. Se nós fizermos isso bem, nos manteremos fiéis ao que a franquia é".

Após mostrar sua força bruta, Mitchell se encontra em outro tiroteio, dessa vez em uma área mais fechada, e demonstra as modernidades de "Advanced Warfare". Ao contrário de outros jogos de tiro, o personagem carrega uma única granada que pode ter seu uso alternado. No modo "smart", ela identifica um inimigo no cenário e o persegue até explodir. Em outro, o projétil escaneia o mapa e revela a posição dos adversários mesmo escondidos.

Esses e outros novos armamentos, como uma arma laser que levanta um escudo enquanto não é utilizada, estarão no modo multiplayer. "Elas criam um desafio de balanceamento, mas tornam a experiência empolgante".

Outra novidade, exibida na segunda "demo", é a capacidade de os jogadores dirigirem veículos, fato inédito na série. "Nós temos várias experiências com veículos no jogo, como uma 'hover bike' e um 'hover tank'", comentou Robbins. "Decidimos logo no começo que não teríamos muitas cenas pré-dirigidas [quando o jogador só acompanha o movimento do veículo]. Nos focamos em dar controle total ao jogador. É algo que temos nos interessado e cria sequências empolgantes".

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"Queríamos fazer algo diferente desta vez. Então começamos a pensar em tudo que um soldado teria no futuro para cumprir seu trabalho" (Brett Robbins, diretor de criação)

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