Pesquisa revela que 67% dos brasileiros não fazem compras pela Internet

#Notícia Publicado por Cristianogremista, em .

De acordo com um estudo da Mintel, multinacional fornecedora de inteligência de mídia e mercado, o e-commerce ainda tem pouca participação dos brasileiros, apesar de ter crescido fortemente nos últimos anos.

O primeiro relatório feito pela empresa sobre o setor no Brasil revelou que 67% dos consumidores brasileiros não compraram nenhum produto via Internet nos últimos 12 meses e que 9% adquiriram somente um item no mesmo período.

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Segundo o levantamento, o setor de vendas online de diárias de hotel e passagens é o que tem a maior penetração entre os brasileiros, com 14% dos consumidores afirmando que adquiriram esses itens nos últimos 12 meses. As vendas relacionadas a eletroeletrônicos, como TVs, computadores e telefones celulares também aparece no topo da lista, com penetração de 13%. Em contrapartida, apenas 3% dos consumidores mencionam que fizeram alguma compra de comida ou bebida pela Internet nos últimos 12 meses.

O estudo destaca que o comércio eletrônico brasileiro cresceu 250% nos últimos cinco anos. O valor de mercado das empresas que atuam na área saltou de R$ 14,8 bilhões em 2008 para R$ 51 bilhões em 2013, segundo a Mintel. As empresas de venda de hotéis e passagens representam 50% do setor, com valor de mercado estimado em R$ 25,2 bilhões.

Em 2017, as projeções da empresa apontam que o setor vai ultrapassar a barreira dos R$ 100 bilhões, chegando a R$ 102 bilhões, e alcançando R$ 115 bilhões até 2018.

"O crescimento econômico rápido, juntamente com a melhoria de acesso à Internet no país, impulsiona o comércio eletrônico. As receitas impressionantes desse setor são comparáveis a áreas mais maduras e tradicionais da indústria brasileira, como alimentos e bebidas, e varejo de carros", diz Victor Fraga, analista sênior de Varejo, da Mintel.

Segundo ele, categorias como às ligadas ao turismo têm desempenho melhor do que outras pelo fato de que não necessitam de uma inspeção mais detalhada antes da compra. "Como os varejistas nunca conseguirão ultrapassar totalmente essa barreira, eles poderiam adicionar imagens em 3D e fotos em alta resolução dos produtos, mas ainda serão sempre desprovidas de textura e cheiro. Para enfrentar essa situação, aplicativos mais complexos e melhorias logísticas - como mais horários flexíveis de entrega - também podem ser implementados. Mas o fato de que muitos dos consumidores têm comprado itens de vestuário e calçados online nos últimos 12 meses mostra que é possível superar essas barreiras", sugere o analista.

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Além disso, o levantamento mostra que a maioria dos brasileiros não se preocupa com a autenticação de pagamento quando faz compra online. Mas 25% preferem não fazer compras nos websites de comerciantes que solicitam o número de CPF.

Os golpes online são o maior temor dos brasileiros. Entre os entrevistados, 30% afirmam que estão preocupados com fraudes quando fazem compras pela Internet. Em seguida, aparecem como principais preocupações o receio de que o produto não seja original (22%) e de a entrega demorar muito (19%). Apenas 3% responderam que preferem fazer compras na Internet porque é mais seguro que ir às lojas pessoalmente.

O relatório informa também que 17% dos brasileiros mencionam que visitam sites de varejistas motivadas por anúncios no Facebook, tendência mais forte entre os clientes jovens.

Cristiano
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, Santa Rosa-RS