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Engenheiros do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) desenvolveram um material a base de espuma de cera com propriedades únicas. Os cientistas dizem que este material pode ir de um estado sólido, duro e rígido a um macio e flexível.
Os engenheiros sugerem que este material pode ser utilizado para criar uma nova geração de robôs que mudam de forma e que se auto reparem. Segundo os cientistas, este material servirá para projetar robôs cirúrgicos que operam no interior do corpo humano sem danificar quaisquer órgãos.
- "O desafio é criar um material que seja macio, mas ao mesmo tempo exerça uma força suficiente para o seu ambiente"
Para criar o material, os cientistas colocaram uma espuma de poliuretano, de baixo custo, em um banho de cera fundida. A espuma foi espremida para forçá-la a absorver a cera. Foi utilizado cera, mas também pode se usar um material mais resistente, tal como soldadura.
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Annette Hosoi disse:
- "Este material é auto-reparável. Assim, se esmagar e fraturar seu revestimento, bastará aquece-lo o suficiente e, em seguida resfriá-lo, de modo que a estrutura volte à sua configuração original".
Hosoi também está pesquisando o uso de outros materiais não convencionais na área da robótica, como fluidos electro reológicos e magneto reológicos.
Estes materiais consistem de um líquido com partículas suspensas em seu interior, que podem mudar de um estado mole a um estado rígido através da aplicação de um campo magnético ou eléctrico. (Alguns estarão pensado no T-1000, o robô poli mimético de metal líquido do filme Terminator 2.)
A equipe do MIT tem trabalhado com pesquisadores do Instituto Max Planck e da Stony Brook University, assim como a empresa de robótica Boston Dynamics, de propriedade da Google, como parte do Programa de Robos Químicos da Agência de Projetos de Pesquisa de Defensa Avançada do Governo (DARPA).