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O Oculus Rift é um dispositivo de realidade virtual que nasceu no Kickstarter em 2012 com o objetivo de revolucionar os games. Mas ele pode ter aplicações em diversas áreas e foi isso que a desenvolvedora de jogos Prisciila Fistenberg notou.
Sua avó, Roberta, adorava fazer caminhadas e cuidar do jardim em sua casa. Entretanto, em uma luta contra o câncer, ela não podia mais andar. Priscilla então usou o Oculus Rift para dar a avó uma chance de caminhar novamente no ambiente da realidade virtual.
"Você pode estar com dor, mas quando você vê uma borboleta vindo para te dar um beijo... você sente que todos nós somos parte deste mundo", afirmou Roberta, conforme reporta o Rift Arcade.
Priscilla comprou um kit de desenvolvimento do Oculus Rift no final do ano passado com objetivo de dar essa experiência à sua avó. Ela se divertiu explorando o mundo no Google Street View, um serviço do gigante das buscas que reproduz diversas regiões do planeta em um ambiente virtual criado a partir de uma reunião de fotos.
Contudo, antes que Priscilla pudesse terminar sua versão modificada do aplicativo, repleta de borboletas e cachoeiras, o câncer de Roberta se espalhou e ela faleceu quatro semanas depois de ter usado o Rift pela primeira vez. "O que ela mais gostava de fazer era de poder subir e descer as escadas da vila no Rift. Acho que subestimamos o valor de muitas coisas", diz Priscilla.
Experiências como esta ilustram que o Oculus Rift e a realidade virtual em si têm aplicações em diversas áreas. O CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, parece ter percebido isso e comprou a Oculus VR por 2 bilhões de dólares no mês passado. Seu objetivo é usar o gadget em comunicação, educação, mídia e entretenimento.
Confira o vídeo de Roberta usado o Oculus Rift e veja esta emocionante experiência.
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