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Um novo relatório da Swrve pesquisas revelou que apenas 2,2% dos usuários gastam seu rico dinheirinho em jogos free-to-play, e 46% da receita vem de apenas 22% da base de jogadores.
A pesquisa também revela que dois terços dos usuários vão parar de jogar depois de apenas um dia. Aí você me pergunta! De onde saíram esses dados? Pois bem, esses foram observados a partir de 30 jogos e 10 milhões de novos jogadores durante 90 dias, e se algum dinheiro foi gasto no geral, 53% dessa receita ocorreram nos primeiros sete dias após o download.
Semelhante ao que foi relatado pela Superdata em uma pesquisa anterior, Swerve disse aos desenvolvedores que concentrem seus recursos no número total, e deveria se preocupar mais com o jogador que já está engajado. Via Re/code, GI International.
Esse números são meio contradizentes com o que vimos hoje em dia. A quantidade de pessoas que jogam free-to-play tende, vejam bem "tende" a ser maior, justamente pelo fato de que jogar um game de graça é mais fácil - baixou jogou. Porém, uma coisa nessa pesquisa é certa, muitos param de jogar logo na primeira semana, justamente porque alguns desse games te forçam a gastar para poder ter uma evolução considerável. Passei por essa experiência a pouco tempo com o jogo Clash of Clans, quando no começo estava tudo tranquilo e divertido, mas com o tempo percebi que a real intenção do jogo é fazer com que você gaste dinheiro para que possa evoluir mais rápido e ficar mais forte que seus oponentes, e assim sendo, parei de jogar. Acho que o free-to-play é um ótimo modelo de negócio, porém deve ser feito com equilíbrio, onde o cara pode fazer tudo, ou pelo menos muito do que está proposto no jogo sem gastar nada, e o jogador que gasta mais não pode ficar muito mais poderoso que o que não o faz. O apelo comercial deve ser feito de outras maneiras, como no caso do League of Legends, onde o jogador que usa o cash, não fica mais poderoso do que o malandro que não gasta nada.
Ser humilde com os superiores é uma obrigação, com os colegas uma cortesia e com os inferiores uma nobreza.