"Falta estrutura profissional para gamers no Brasil", afirma CEO de empresa líder em eSports

#Notícia Publicado por Turokrj, em .

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O Brasil ainda não tem um mercado consolidado de eSports - competições profissionais de games - com ganhos bem inferiores aos de referências norte-americanas, europeias e asiáticas do setor, segundo o site eSports Earnings.

Porém, a empresa MLG (Major League Gaming) chega ao país para mudar este panorama. Líder mundial em eSports, ela organiza campeonatos de diversos jogos no mundo todo. Segundo o CEO da MLG Brasil, Paulo Castello Filho, há no mercado brasileiro um "potencial imenso para bater de frente com grandes países da Europa".

Hoje em dia, o Brasil tem cerca de 11 milhões de usuários de games, o que representa o maior número na América Latina. Porém, segundo Castello Filho, apenas uma pequena parte desse contingente sabe que é possível tornar os jogos uma fonte de renda.

"Falta dar conhecimento do que é um jogo competitivo, do quando se pode ganhar com isso", analisa o executivo. A primeira ação da MLG Brasil foi a qualificação para o Campeonato Mundial de Call of Duty, cuja premiação chega a US$ 1 milhão, dividido entre os melhores colocados. Entre as 32 equipes qualificadas, estão duas brasileiras.

"Os dois times foram classificados e vão com tudo pago para Los Angeles disputar a competição", conta Castello Filho, mostrando que as equipes participantes já receberam retorno. "Mas ainda há espaço para trazer mais público, fazer mais campeonatos e dar mais premiações", prevê o CEO da MLG.

Brasil no cenário de eSports

O mercado de games no Brasil vem crescendo. Segundo dados da consultoria GFK, foi movimentado mais de R$ 1 bilhão neste setor em 2013, crescimento de 60% em relação ao ano anterior. O valor supera países como México, Alemanha e Reino Unido. "O governo atual está dando uma oportunidade de compra para todo mundo", opina Castello Filho.

Entretanto, as condições dentro do país não são as ideais para os gamers. Existem poucas pessoas que tomam o eSports como uma profissão. "Falta estrutura profissional para gamers no Brasil", explica Castello Filho.

Os bons jogadores normalmente são jovens, e têm de dividir o foco entre trabalho, estudo e os games. Por conta de um maior volume de competições e prêmios, ser profissional em eSports é algo mais comum nos EUA, por exemplo.

"Nos EUA, eles dão visto para gamers como se fossem atletas", conta Castello Filho. "Queremos ajudar a profissionalizar o mercado de eSports no Brasil", almeja o executivo.

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, Danger de Janeiro
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