Brasileiros ganham R$ 10 mil por mês jogando games profissionalmente

#Notícia Publicado por Turokrj, em .

Cenário nacional atrai até sul-coreanos

IMAGEaHR0cDovL2V4dHJhLmdsb2JvLmNvbS9pbmNvbWluZy8xMTYzNDQzOS1kZjgtMDIzL3c2NDBoMzYwLVBST1AvMjAxNDAyMTcwMjc1Ny5qcGc=

Sete jovens, com idades entre 16 e 23 anos, morando juntos numa casa em Vila Maria, São Paulo. Não se trata de um reality show, tampouco de uma viagem de férias. Na "game house", o grupo passa até 12 horas por dia treinando e aperfeiçoando suas técnicas no jogo "League of legends" (LoL). Juntos, eles formam a equipe Keyd Stars, uma das principais do gênero no país.

Os integrantes do time vivem na prática o sonho de vários adolescentes pelo mundo afora: transformaram o lazer dos videogames em retorno financeiro, e muitos se bancam exclusivamente com o que ganham no universo dos jogos. Entre premiações, patrocínio, investidores e, sobretudo, rendas obtidas a partir de transmissões por streaming, um "gamer" top de linha no Brasil pode faturar uma média de até R$ 10 mil mensais.

- Acabamos de contratar dois sul-coreanos, que também estão morando com a gente. Eles falam pouco inglês e fica meio confuso, mas na linguagem do jogo todo mundo se entende - garante Renan Philip, técnico da Keyd, de apenas 19 anos:

- Meu trabalho não é diferente do de qualquer treinador de outros esportes.

A chegada dos asiáticos à equipe brasileira é apontada por especialistas como um dos sintomas do crescimento dos eSports (sigla em inglês para "esportes eletrônicos") por essas bandas. Se ainda não consegue garantir a um jogador de altíssimo nível uma renda superior a R$ 2 milhões anuais, como chega a ocorrer nos Estados Unidos e na Europa, o cenário no país é de otimismo.

- Não é só questão de disciplina de jogo, treinamento... Um bom time precisa se constituir como empresa, de gestão de marketing, de saber como lidar com fãs, às vezes de terapia em grupo. E estamos crescendo em profissionalismo - analisa Bruno Vasone, gerente de eSports no Brasil da Riot Games, produtora e distribuidora do "LoL".

Uma das principais fomentadoras dos eSports atualmente, a Riot distribuiu, sozinha, 8 milhões de dólares em premiações de torneios espalhados pelo globo no ano passado. Segundo Vasone, a equipe campeã mundial no "LoL", por exemplo, assegurou 1 milhão de dólares numa tacada só. No Brasil, os números ainda são mais modestos: no campeonato nacional organizado pela empresa, houve um total de 100 mil dólares em prêmios.

IMAGEaHR0cDovL2V4dHJhLmdsb2JvLmNvbS9pbmNvbWluZy8xMTYzNDQzNC1iOTMtMzYwL3c0NDgvS2V5ZC1TdGFycy5qcGc=

Chegada festejada

O momento já é de ascensão, e a tendência é melhorar. Na última semana, a Major League Gaming (MLG), referência mundial em torneios de jogos virtuais, anunciou que sua segunda filial fora dos Estados Unidos será verde e amarela.

- Nosso mercado já o quarto maior do mundo no setor - diz Paulo Castello Branco Filho, de 27 anos, CEO da MLG Brasil.

TurokRj
TurokRj #Turokrj
, Danger de Janeiro