Prestes a completar 10 anos de Facebook, Zuckerberg apresenta novos apps

#Notícia Publicado por Anônimo, em .

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O Facebook no dia 4 de fevereiro completa mais um ano de vida, a empresa que foi fundada junto com colegas em um dormitório da Universidade de Harvard, completa dez anos. O próprio prodígio vai fazer trinta anos em maio. Também faz uma década do seu primeiro encontro com Priscilla Chan, sua atual esposa, que ele conheceu na fila do banheiro em uma festa de Harvard, informa a Bloomberg Businessweek em sua edição de 3 de fevereiro.

Presidente e CEO da Facebook, Zuckerberg tem muitos motivos para ser agradecido. Sua rede social é usada por 1,23 bilhão de pessoas em todo o mundo. A empresa vale cerca de US$ 135 bilhões e será, provavelmente, a que mais rápido atingirá US$ 150 bilhões na história. Seus resultados financeiros recentes impressionaram Wall Street, em parte pelo sucesso de sua transição para celulares.

O Facebook divulgou ontem que, pela primeira vez, as vendas de anúncios em celulares e tablets ultrapassaram a receita obtida com PCs tradicionais. A transição para dispositivos móveis "não foi tão rápida quanto deveria ter sido", disse Zuckerberg, porém "uma das coisas que caracterizam a nossa empresa é que temos muita força de vontade".

Vidas on-line

O principal desafio do Facebook é continuar crescendo. Com quase metade da população mundial conectada à internet usando o serviço, a empresa está enfrentando a imutável lei dos grandes números e simplesmente não pode continuar adicionando usuários ao ritmo tórrido de antes. Ao mesmo tempo, a Facebook precisa defender seu negócio altamente lucrativo contra várias tendências ameaçadoras.

'Celulares acima de tudo'

Zuckerberg diz que as empresas costumam perder o rumo durante as grandes transições. Não foi o caso da sua empresa, disse ele, por isso "chegamos exatamente no ponto em que podemos dar um passo atrás e pensar nas próximas grandes coisas que queremos fazer".

No começo de 2012, Zuckerberg convocou todos os funcionários para uma reunião e declarou, drasticamente, que a empresa seria de "celulares acima de tudo". Depois, reforçou esse foco dando por terminada sem cerimônia qualquer reunião em que os funcionários começassem suas apresentações falando de computadores em vez de smartphones. E seu plano de três anos continua sendo sobre reforçar a presença do Facebook nos celulares.

Hoje, a Facebook planeja lançar o primeiro de uma série de aplicativos móveis como parte de uma iniciativa chamada Facebook Creative Labs. A primeira medida para se tornar uma potência de aplicativos diversificados foi a compra do Instagram. A Facebook abocanhou o aplicativo para compartilhar fotos por US$ 1 bilhão em abril de 2012 e a parceria parece ser feliz. 57 por cento dos usuários do Instagram visitam o serviço diariamente. É a segunda maior taxa de participação de qualquer rede social, depois do Facebook.

Mensagens privadas

A Facebook no ano passado fez um lance de US$ 3 bilhões para comprar o Snapchat, o aplicativo de redes sociais da moda, onde as fotografias desaparecem após alguns segundos. Contudo, um dos fundadores da Snapchat, Evan Spiegel, um jovem de 23 anos, parece ver a Facebook como o próprio Zuckerberg via a Google no passado, e como os fundadores da Google viam por sua vez a Microsoft: como um poder estabelecido que deve ser combatido e criticado ocasionalmente. Spiegel rejeitou o pedido e postou capturas de tela com conversas por e-mail com Zuckerberg no Twitter.

Identidade real

Os usuários poderão entrar anonimamente, será uma das novas característica dos novos aplicativos que chocará quem está familiarizado com o Facebook. É uma grande mudança para Zuckerberg, que uma vez disse a David Kirkpatrick, autor de "The Facebook Effect", que "ter duas identidades para si mesmo é um exemplo de falta de integridade". Na época da fundação do Facebook, não havia isso de verdadeira identidade on-line. O Facebook foi o primeiro lugar onde as pessoas se encontraram como elas mesmas e a empresa foi terminante em pedir que os usuários entrassem e compartilhassem material com seus próprios nomes.

Celulares mais baratos

A missão de Zuckerberg é ampliar o acesso à internet para bilhões de pessoas que ainda não usam a web. No inverno passado, a Facebook e outras seis empresas de tecnologia, incluindo a Samsung Electronics, a Qualcomm e a Ericsson, criaram um grupo chamado Internet.org para simplificar seus serviços. O objetivo é que os serviços possam ser fornecidos de maneira mais econômica, através de redes sem fio primitivas e usados em celulares mais baratos.

Os membros do conselho da Facebook perguntaram a Zuckerberg se é possível ganhar dinheiro com essa iniciativa e ele admite que a resposta é em grande parte hipotética. "Se pudermos contribuir para o desenvolvimento de algumas dessas economias, então elas se transformarão em mercados com o qual o nosso negócio atual poderá trabalhar", disse ele.

Anônimo
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