Arma 3: Presidente checo faz apelo à Grécia para os desenvolvedores presos
Pode haver uma luz no fim do túnel para os desenvolvedores de Arma 3, Ivan Buchta e Martin Pezlar, que foram presos em setembro na Grécia, sob acusação de praticar espionagem tirando fotografias para o jogo Arma 3.
IMAGEaHR0cDovL2kuaW1ndXIuY29tL2tva3JULmpwZw==
Uma carta do presidente checo, Václav Klaus, para o presidente grego, Karolos Papoulias, pede atenção especial ao caso, que já passa de 70 dias:
"Eu gostaria de tratar um assunto de dois cidadãos checos que foram presos na Grécia e acusados de espionagem. Este caso é muito sensível ao público checo e também a mim como Presidente da República. O destino de nossos cidadãos em qualquer lugar do mundo nos importa.""Eu não tenho nenhuma dúvida de que as autoridades democráticas gregas - policiais, procuradores e tribunais - vão considerar este infeliz assunto imparcial e independente, que nem eu. De modo algum quero interferir no seu trabalho."
"Eu quero pedir-lhe, Sr. Presidente, que siga este lamentável caso com atenção especial, considerando as excelentes relações entre nossas nações, de modo que isto não gere sombra desnecessária para o nosso relacionamento."
"Mais uma vez, eu quero garantir-vos que tenho a absoluta certeza de que os nossos cidadãos acusados receberão todos os direitos na busca de justiça por parte das autoridades gregas."
Se considerados culpados na Grécia, os desenvolvedores poderão pegar até 20 anos de prisão. Os acusados se defendem que estavam apenas como turistas no local.
Segundo também o portal Eurogamer, uma manifestação organizada por Daniel Vavra, um dos criadores do jogo Mafia, poderá ser realizada em Praga, capital da República Checa.
