Preview do Medal of Honor: Warfighter

#Prévia Publicado por friderino, em .

Foi em Novembro de 1999 que os jogadores tiverem o primeiro contacto com a serie Medal of Honor ainda na PlayStation One pelas mãos do produtor Peter Hirschmann, onde os jogadores eram levados ao fim da Primeira Guerra Mundial com o objectivo de destruir as forças alemãs.

Onze anos depois a serie voltou com uma nova "cara" pelas mãos da Electronic Arts e da Danger Close num jogo totalmente renovado que utilizava o motor de jogo Unrel Engine 3 e tinha a assinatura do produtor Greg Goodrich. Medal of Honor ia buscar a guerra do Afeganistão o seu ambiente de jogo e nos soldados das operação especiais(Tier 1) de todo o mundo as suas personagens.

Claramente este novo Medal of Honor se destacava por um ambiente mais realista do que os seus concorrentes directos e uma história com maior foco numa guerra que estava e continua a estar bem viva na memória de grande parte dos soldados em todo o mundo que foram destacados para "proteger" o seu país.

Dois anos depois nasce Medal of Honor: Warfighter e os jogadores voltam a acompanhar a história dos Tier 1 em missões em vários locais do mundo incluindo Filipinas e Somália e em missão inspiradas nas batalhas reais que marcaram a história de muitos soldados das operações especiais.

A história principal do jogo começa com Preacher um dos soldados das forças especiais Tier 1 a voltar a sua vida civil para encontrar a sua família dilacerada com anos de ausência do mesmo, já que Preacher se manteve fiel ao seu patriotismo e a servir ao seu país mas deixou para trás uma família.

Mas infelizmente ele vai descobrir que a guerra o persegue onde quer que ele esteja e que voltar a vida civil terá uma curta duração quando terroristas ameaçam os Estados Unidos com um dos explosivos mais poderosos já conhecidos, o PETN (Tretanitrato de Pentaeritrina) um explosivo mais sensível ao choque e a fricção que o próprio TNT e com uma força de devastação incrível.

Não é difícil perceber por isto que o ambiente realista do jogo anterior, volta em Medal of Honor: Warfighter já que o mundo continua a viver com o medo iminente de um ataque terrorista e o próprio Estados Unidos já experimentou a possibilidade de um ataque da Al-Qaeda a utilizar o PETN para explodir uma aeronave da Northwest Airlines felizmente sem sucesso.

Apesar de ser um dos explosivos mais poderosos já conhecidos a sua utilização medica para tratamento de doenças do coração o torna também fácil de ser adquirido no mercado negro, e é a partir deste ataque é que os jogadores vão se colocar na pele das forças especiais em uma viagem por vários locais do mundo com missões que incluem resgatar reféns, eliminar alvos e até mesmo invadir cidades.

Aquilo que já foi dito é que os jogadores vão ter um maior poder de decisão durante o jogo, como por exemplo numa situação em que tenham de invadir uma casa para resgatar um refém vão ter a escolha de utilizar C4 ou simplesmente chutar a porta para entrar numa divisão que estava fechada e que provavelmente o refém e alguns inimigos se encontram e posteriormente esta decisão será crucial na missão de resgatar ou não o refém vivo.

Naquilo que se consegue perceber a partir dos trailers e informações mostradas, os jogadores vão explorar esta guerra de todas as posições possíveis desde o ar com aviões militares até o mar com barcos militares especialmente preparados e missões sobre aquáticas, que vai levar os jogadores a deixar de lado os disparos desenfreado e apostar em uma mecânica mais táctica e subtil para eliminar o máximo numero de inimigos sem ser notado.

Talvez o grande contra que o jogo tem é o mesmo que os seus concorrentes directos também têm, apesar de conseguir superar os mesmos no realismo das suas missões continua ao que parece não conseguir atingir o nível de realismo que se espera de um jogo de guerra principalmente sendo baseado em missões realistas.

A falta de realismo fica por missões em que os jogadores são confrontados praticamente sozinhos com ondas de inimigos em campo aberto e sem nenhum preparamento táctico tem de os eliminar, claro que é sempre possível ocorrer situações como esta quando se esta território inimigo já que qualquer terrorista esta ali para matar o máximo de soldados inimigos que conseguir mas ao invés de correr ao encontro dos mesmos seria normal recuar e reorganizar, pois investir contra algumas centenas de inimigos armados não é ser um soldado honrado e sim um suicida.

Mas é sempre possível que o produtor do jogo invista um pouco mais neste nível de realismo para conseguir se destacar dos restantes jogos que negligenciam completamente as tácticas militares e apostam em uma diversão mas focada na contagem de corpos inimigos.

Apesar de pouco se saber sobre o modo multiplayer, o mesmo estará a cargo da EA Digital Illusions (DICE) a mesma produtora que muitos jogadores já conhecem da serie Battlefield e que por si só já é sinal de qualidade (e destruição).

O modo multiplayer vai utilizar mais uma vez o motor Frostbite 2.0 e vai oferecer aos jogadores doze soldados jogáveis das forças especiais Tier 1 distribuídos por dez países incluído Alemanha, Noruega, Rússia, Coreia do Sul e é claro Estados Unidos. Os jogadores vão ainda ter a disposição um total de seis classes de soldados prontas a serem utilizadas em todas as situações.

Para além disso assim como o modo campanha, o multiplayer vai levar os jogadores aos mais diversos campos de batalha do mundo mais especificamente a oito cenários de guerra inspirados em locais reais como já se pode ver no último trailer deste modo em que os jogadores vão colocados em um mapa em Sarajevo na Bósnia e Herzegovina em um ambiente urbano e frio.

Apesar de não se notar tanto entusiasmo como se nota com o COD: Black Ops 2, Medal of Honor: Warfighter pode claramente estar mais próximo de ser o melhor FPS deste ano, pois dentro do género é aquele que reúne mais características de um verdadeiro jogo de guerra.

Medal of Honor: Warfighter será lançado no dia 26 de Outubro de 2012 para PlayStation 3, Xbox 360 e PC.

friderino
friderino
, Lisboa