Dishonored; de desconhecido à um dos jogos mais aguardados do ano

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Você já prestou atenção em Dishonored, jogo que está sendo produzido pela Arkane Studios? Independente da sua resposta, temos certeza que até o seu lançamento, marcado para o segundo semestre, a tendência é que você leia cada vez mais notícias e, principalmente, elogios, do jogo.

E se nós já tinhamos gostado do primeiro trailer de Dishonored, revelado semanas antes da E3 2012, já o colocamos em um pedestal após o que vimos no evento deste mês. Sim, talvez seja um pouco de exagero achar que ele será um dos principais lançamentos do ano sem nunca te-lo jogado, mas ao mesmo tempo ele possui tantas carascterísticas interessantes que fica difícil não criar esta hype.

O que foi mostrado ao público foi um jogo tenso, misturando terror, suspense, ação e aventura. O protagonista, Corvo Atano, possui não apenas armas – todas elas com designs incríveis -, mas também poderes especiais que lembram um pouco Bioshock. Aliás, muitos jornalistas norte-americanos colocam Dishonored como uma mistura entre Bioshock e Assassin's Creed.

Mas, além do que foi mostrado ao público, Harvey Smith e Raphael Colantonio, diretores criativos do jogo, realizaram uma apresnetação de trinta minutos exclusiva para um seleto grupo de jornalistas e o que foi mostrado neste pequeno encontro, deixa claro onde Dishonored quer chegar.

Em apenas trinta minutos, ambos puderam apresentar o mundo de Dishonored e como será a interação do jogador com ele. De uma forma sábia, foi escolhida uma única missão para ser jogada de duas formas diferentes. Nesta missão você se infiltra em um complexo chamado Golden Cat para assassinar duas pessoas, mas a forma como você realizará tal tarefa é uma escolha sua.

A primeira rodada pela missão, os produtores decidiram optar por uma estratégia silenciosa, o famoso stealth. Aparentemente existem de oito a dez formas diferentes para entrar no complexo Golden Cat, na demonstração o protagonista decide utilizar o sistema de ventilação, sem chamar a atenção dos inimigos. Segundo Smith, na versão final do jogo a reação dos inimigos será sempre diferente, bem como a forma que eles interagem com o cenário.

O mais interessante desta jogabilidade, é a forma natural como o personagem se locomove pelo cenário e possui total controle da situação, podendo observar os inimigos enquanto não é observado. Ao andar agachado, você não emite barulhos e se esconder atrás de paredes é a chave para eliminar inimigos de forma silenciosa.

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Dentro do complexo, Corvo utiliza suas habilidades para eliminar inimigos ou simplesmente enganá-los, para isso é possível utilizar caminhos alternativos que vão desde as lajes do telhado até as janelas. Lógico, os poderes do protagonista também ajudam muito, um deles – Blink – permite que você se teleporte rapidamente para um local próximo, já outro – Dark Vision – permite que você veja onde estão os inimigos através de paredes e outro – Possess -, faz com que seu corpo entre dentro de outro corpo, podendo ser o um humano, um peixe dentro de um aquário ou mesmo um rato. Estes poderes podem ser melhorados conforme você encontra runas [Runa - Nome de caracteres que compunham alguns alfabetos dos mais antigos dos povos germânicos e escandinavos, e aos quais se atribuía certo poder mágico, conforme o nome indica (rún = mistério, segredo)] com o "The Heart", uma espécie de coração que Corvo segura em sua mão e bate cada vez mais forte ao se aproximar de uma runa.

Mas são as formas de matar um inimigo que mostram a quantidade de possibilidades que o jogo oferece. Uma das pessoas que Corvo precisava matar estava dentro de um quarto, então o protagonista foi até o quarto ao lado e ligou o aquecedor de ambiente e em conjunto com seus poderes, cozinhou o inimigo sem nem ser notado. A outra pessoa estava em outro quarto e desta vez o poder Possess foi utilizado para dominá-la e depois jogá-lo do terraço.

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O grande destaque de Dihonored é o seu gameplay, mas certamente ele não machurará seus olhos graças aos belos gráficos. A direção de arte do jogo se inspirou muito na década de 50 do século 19, entre 1850 e 1860, mas com uma visão mais moderna, como uma novela gráfica. Você terá diversas vezes a impressão que está vendo um quadro, pintado a mão, em movimento.

E se pensarmos que durante a E3 2012 vimos uma enorme quantidade de sequências que em sua grande maioria era inspirada em hollywood, Dishonored torna-se algo único, um refresco. E se a versão final conseguirá superar todas as nossas expectativas, só saberemos em, quando o jogo for lançado.

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