Fontes de oito marcas têm potência reprovada pelo Inmetro

#Notícia Publicado por adriankey, em .

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Inmetro também avaliou o quanto de energia que elas extraem para fazer o computador funcionar.

O computador que você usa trava toda hora, desliga sozinho, e faz você recomeçar tudo do zero? O problema pode estar em uma peça que muita gente desconhece: a fonte de alimentação.

Sempre atento às necessidades dos consumidores, o Inmetro resolveu avaliar a qualidade das fontes mais vendidas no Brasil.

Todo computador de mesa tem dentro dele uma fonte de alimentação, mas geralmente a gente só descobre que ela existe quando ela pifa.

"Fonte de alimentação é o combustível do computador, sem ela nada funciona", explica Marcelo Maciel, técnico do Prog. de Análise de produtos – Inmetro.

"As consequências principais, mais frequentes são aquela tela azul de travamento de sistemas, que a gente já conhece: o congelamento de imagens, o travamento de programas e em último caso o computador pode até desligar sozinho", explica Marcelo Maciel.

Metade dos computadores no Brasil são de mesa, também chamados de desktops. Por isso, o Inmetro resolveu avaliar as 11 marcas mais populares das fontes que alimentam esse tipo de computador. E um dos problemas que causam o travamento do sistema e até mesmo a perda total dos dados acontece quando a fonte não estabiliza bem as tensões elétricas dentro do computador.

No teste de estabilidade de tensões, duas marcas foram reprovadas; C3 Tech e Seventeam.

Também foi medido o nível de ruídos que as fontes transmitem ao computador. Esses ruídos são como sujeirinhas elétricas que interferem no funcionamento do sistema e chegam a queimar componentes.

Atenção para as marcas reprovadas nesse quesito: C3 Tech, Clone, Leadership, Mega Data e Seventeam.

O Inmetro ainda fez questão de verificar se a potência das fontes era realmente a que estava declarada nas embalagens: "quanto mais avançada a configuração do computador, isso inclui processadores, armazenamento de arquivos, memórias, placas de vídeo, quanto maior for essa configuração, maior devera ser a potência da fonte", afirma Marcelo Maciel. O resultado desse teste foi assustador!

Fontes de nada menos que oito marcas pararam de funcionar antes de atingir a potência máxima declarada: C3 Tech, Clone, Cooler Master, Extream, Leadership, Seventeam, e Wisecase e a fonte da Mega Data não chegou nem na metade da potência anunciada na caixa.

O Inmetro também avaliou a eficiência das fontes. Ou seja, o quanto de energia que elas extraem da rede elétrica para fazer o computador funcionar, com o mínimo de desperdício.

Nesse quesito, além das oito marcas já reprovadas no teste de potencia, a fonte Thermaltake também ficou aquém do mínimo recomendado.

Veja o relatório completo do Inmetro das marcas e modelos testados link

http://fantastico.globo.com/Jornalismo/Fantastico/download/0,,6624-1,00.pdf

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Video da matéria completa dos testes da fonte para quem não viu

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Conclusões do Inmetro

Os resultados encontrados na análise demonstram que a tendência do mercado de fontes de alimentação para computadores do tipo desktop é a de Não Conformidade em relação à metodologia elaborada pelo Inmetro, pois apenas 2 (duas) das 11 (onze) marcas analisadas apresentaram Conformidade em todos os ensaios realizados. Esse resultado pode ser considerado preocupante, na medida em que coloca em risco a saúde e a segurança do consumidor e o meio-ambiente. Algumas fontes analisadas, por exemplo, queimaram ao serem expostas a níveis de carga elevados, o que pode ocasionar curtos-circuitos, incêndios e até perdas patrimoniais. Além disso, nessa análise foi evidenciada uma prática de publicidade enganosa com relação à potência das fontes declarada pelos fabricantes/importadores, bem como às classificações de potência nominal e real, indicando uma grande confusão na declaração da potência, levando o consumidor a erros e induzindo-o a pensar que o valor de potência declarado é o que a fonte realmente é capaz de atingir, quando na verdade é o valor de pico da potência, que raramente será atingido. Essa prática também se caracteriza concorrência desleal, pois o fabricante que declara a potência real do produto está perdendo mercado para aquele que engana o consumidor. De uma forma geral, os resultados evidenciaram que tanto o consumidor quanto o meioambiente estão sendo prejudicados por fabricantes que colocam no mercado produtos inseguros, ineficientes e que não contribuem para a sustentabilidade do país, já que há um desperdício de energia e, consequentemente, de recursos. Diante do exposto, o Inmetro está estudando a possibilidade de regulamentar o produto fontes de alimentação com foco na segurança elétrica e na etiquetagem sobre a eficiência energética e paralelamente enviará esse relatório de análise para o Ministério de Minas e Energia – MME, para conhecimento e para o Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor do Ministério da Justiça – DPDC/MJ para que as providências cabíveis sejam tomadas.

Rio de Janeiro,xx de dezembro de 2011. MARCELO DO PRADO MAIA MACIEL

Responsável pela Análise

ROSE MARY MADURO CAMBOIM DE AZEVEDO

Coordenadora do Programa de Análise de Produtos

LUIZ CARLOS MONTEIRO

Gerente da Divisão de Orientação e Incentivo à Qualidade

ALFREDO CARLOS ORPHÃO LOBO

Diretor da Qualidade

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